O Sindicato dos Profissionais de Saúde de Campinas e Região (Sinsaúde) informa que vai deflagrar greve dos funcionários da Santa Casa de Mogi Mirim na segunda-feira (7), a partir das 6h, caso a Prefeitura não apresente uma contraproposta às suas reivindicações.
A diretoria do Sinsaúde tenta negociar com a Prefeitura, que responde pelo hospital durante a intervenção judicial, reajuste salarial e melhores condições de trabalho, entre outros benefícios, aos funcionários.
Mas não tem tido resposta à pauta de reivindicações para os mais de 400 trabalhadores.
A categoria luta por 8,9% de reposição salarial, que corresponde ao índice de inflação acumulado nos últimos 12 meses, a partir de junho, a ser pago no 5º dia útil de julho, além de 40% de adicional de insalubridade e mais R$ 500 como bônus para quem atua na linha de frente contra a Covid-19.
Outro lado
A Prefeitura diz que reconhece o esforço dos trabalhadores da Santa Casa, mas que, neste momento, não pode atender às reivindicações, sob pena de infringir a lei.
“A lei federal complementar 173 proíbe o aumento de gastos públicos no ano de 2021 em função da pandemia de Covid-19. Portanto, como a Santa Casa está sob intervenção de um órgão público, este não pode comprometer seu orçamento com acréscimo na folha de pagamentos, cumprindo-se assim, as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal”, diz a nota.
Para a presidente do Sinsaúde, Sofia Rodrigues do Nascimento, trata-se de descaso por parte da interventora com os profissionais da Santa Casa.