O governo do Estado anunciou nesta sexta-feira (9) o fim da fase emergencial de enfrentamento à pandemia a partir da próxima segunda (12).
Com a queda de internações por Covid-19, todas as 645 cidades retornam para a Fase Vermelha até o próximo dia 18. Porém, algumas restrições serão mantidas, como o toque de recolher das 20h às 5h e veto a cerimônias religiosas coletivas.
“A partir de segunda, avançamos para a fase vermelha do Plano São Paulo. Essa medida mostra claramente que o esforço feito pela população e pelo governo de São Paulo nas últimas semanas começa a dar resultados”, afirmou o vice-governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia.
A fase emergencial está em vigor desde o dia 15 de março para frear o aumento de casos e mortes por Covid-19 e reduzir a sobrecarga em hospitais públicos e particulares. O recrudescimento da pandemia exigiu prorrogação na medida no dia 26 de março, com término previsto para 11 de abril.
O que muda:
Escolas poderão receber alunos presencialmente desde que autorizadas pelas prefeituras; rede estadual retoma dia 14 de abril;
Lojas de materiais de construção poderão reabrir;
Competições esportivas profissionais, como o Campeonato Paulista de Futebol, que poderão ser realizados a partir deste sábado (10), sem torcida;
Serviços de retirada dos restaurantes e funcionamento de lojas de material de construção, embora já estivessem permitidos por meio de liminar judicial, agora passam a ser autorizados pela gestão estadual.
O que permanece:
Proibição de cultos religiosos presenciais;
Recomendação de teletrabalho;
Recomendação do escalonamento de horários alternados para os setores de serviços, do comércio e da indústria;
Toque de recolher das 20h às 5h.
O funcionamento de bares, restaurantes, academias, salões de beleza, além de celebrações religiosas presenciais, seguem vetados.
Foi mantido, ainda, o toque de recolher das 20h às 5h. O cumprimento da restrição de circulação continua a ser fiscalizado por uma força-tarefa composta por integrantes das vigilâncias sanitárias, Polícia Militar e Procon. (Da Redação)