sábado, setembro 14, 2024
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Estou o “bagaço da laranja”, mas respiro e tenho planos

Vai chegando o final do ano e eu me sinto o bagaço da laranja. Neste caso, não é o bagaço da música como diz Zeca Pagodinho. Eu é que estou me sentindo o próprio bagaço mesmo! Esse sentimento me fez, e sempre faz, com que reflita sobre meu ritmo. Estou envolvida em muitas atividades ao mesmo tempo e chega uma hora que parece que o corpo quer mais é travar, relaxar, descansar. Me sinto assim, estou arrastando, mas estou viva, firme e forte, apesar de tudo. Até o fim do ano, época em que há alguns dias de folga, tem chão e tenho planos!
No entanto, uma coisa é certa. Preciso me reorganizar para o ano que vem. Esse acúmulo de coisas para fazer não só atrapalha minha saúde como também o desenrolar das atividades, que são feitas (tento que sejam, da melhor maneira), mas que, por isso, acabam por me desgastar bastante. Tem dias que chego em casa e, ao invés, por exemplo, de ver um filme que tenho vontade, vou atuar para dar conta de uma leitura obrigatória, de um preparo de aula ou pensando sobre algum tema que preciso escrever. Quando isso não acontece, acordo às cinco da manhã para fazer as coisas funcionarem. Eu gosto do ritmo alucinante, mas, gente, socorro, não estou dando conta nem de responder as minhas mensagens do WhatsApp, que vergonha!
Por isso, preciso mudar minha jornada. Já estou pensando como farei as mudanças sem me privar das coisas que gosto de fazer. Amo tudo que eu faço e se pudesse colocaria mais umas horas no meu dia para fazer mais algumas coisas. Sonho em criar um jardim, fazer aulas de diagramação, aprender a nadar, escrever meu primeiro livro infantil, desenhar mais, parar em um café para bater papo durante a semana, criar mais projetos na escola, preparar aulas mais legais, poder frequentar a academia por mais tempo, ver séries, etc.
Essa semana estava lendo sobre pessoas que mudaram suas rotinas. Adoro ler sobre esse assunto. Encontrei na internet um site chamado Escola de Rumos, que oferece alguns cursos gratuitos e também pagos. Na verdade, ainda não sei bem onde irei desembocar com a leitura dos conteúdos, mas já vi que lá tem um minicurso gratuito que se chama Minha Guinada, que trata sobre a importância de nossa transformação e das guinadas da vida. Vamos ver. Quem sabe também é a dica que você esperava. O importante é continuar a remar, mas de maneira consciente. Não quero ser arrastada pela correnteza. Credo.

Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.

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