sábado, abril 19, 2025
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Estudantes de Mogi Mirim desenvolvem impressora 3D para produzir próteses

Uma impressora 3D, chamada Magna 125, foi desenvolvida em Mogi Mirim por estudantes do 2° semestre do curso tecnológico de Mecatrônica Industrial da Faculdade de Tecnologia Arthur de Azevedo, de Mogi Mirim. Os estudantes são Glébson Henrique Francisco, de Mogi Mirim, e Kleython Rodrigues da Silva, de Águas de Lindóia, orientados pelos professores doutores Helder Anibal Hermini e Henrique Antônio Mielli Camargo. Por meio da impressora 3D, é possível fazer objetos tridimensionais através de arquivos digitais. Uma impressora 3D pode gerar os mais diversos itens a partir de variados materiais, como óculos, cadeiras, peças, casas e até carros. É a modernidade!


“Com a impressora 3D podemos criar ou desenvolver desde brinquedos, peças utilitárias até prototipagem de ferramentas para o mercado industrial, pois é mais viável desenvolver um protótipo por meio de uma impressora 3D do que já desenvolver no material adequado para a fabricação. Com a impressão, você tem um baixíssimo custo na prototipagem e não há perda financeira e nem de material”, explicou a dupla, por meio de nota.
Segundo Kleython, podem ser feitas desde peças simples até as mais complexas, por exemplo. Inclusive, há vídeos na internet que mostram alguns locais no mundo que já utilizam a tecnologia até para fazer casas e roupas.
No caso da máquina desenvolvida pelos estudantes, eles explicaram que ainda é preciso realizar alguns procedimentos até que a máquina passe a operar de vez, como inserir alguns motores, por exemplo. Mas, para isso é preciso realizar alguns investimentos, além dos valores que já foram empregados por eles por conta própria a partir de um empréstimo bancário.
O objetivo é colocar a impressora 3D em funcionamento e, a partir de então, desenvolver próteses para as crianças da própria comunidade mogimiriana e até da região, quem sabe! Será possível produzir a prótese por meio de um sistema (no computador) e imprimir. Por exemplo, uma prótese para ajustar ao braço, o que permitirá que uma criança realize suas atividades e tenha mais autonomia.
A impressora 3D, conforme o mencionado, já existe ao redor do mundo, sendo utilizada inclusive na produção de peças de carros. A tecnologia não é de propriedade de nenhuma empresa, por isso é possível produzir a impressora e utilizar programas de computador para realizar os projetos que, posteriormente, poderão ser impressos.
No caso da impressora produzida pelos estudantes da Fatec, eles explicaram que o que fizeram foi melhorar a tecnologia já existente. Outra novidade no caso da impressora desenvolvida por eles é o design. A impressora é maior do que as oferecidas no mercado, por isso permite fazer itens maiores. Além disso, com a tecnologia feita pelas mãos da dupla, o preço do equipamento também se torna menor, pois são detentores do “saber fazer”.
“O baixo custo é nossa visão de acesso à prototipagem de prótese humana, pois o acesso ainda chega a ser muito restrito para pessoas de baixa renda. E reabilitar um ser humano e integrá-lo novamente à sociedade novamente seria um imenso prazer para nós”, destacaram.
A ideia é que a máquina também seja utilizada pelos outros cursos da instituição, além da questão das próteses.
Além dos estudantes, com a orientação dos professores, quem também atuou bastante para o desenvolvimento da máquina foi o pai de Kleython, que é bastante empolgado nas descobertas e realizações, assim como ele. O pai dele se chama Severino Rodrigues, o Bill.

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