Alívio para a Secretaria de Saúde de Mogi Mirim. Na tarde de quinta-feira, a Prefeitura confirmou que o caso suspeito de febre amarela, em um homem, morador da zona Leste, foi descartado. A certeza veio após o exame encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz, laboratório central de saúde pública do Estado de São Paulo, e um dos principais responsáveis pela promoção da saúde na capital e no interior. O resultado negativo foi apresentado para a Vigilância em Saúde, que há duas semanas, vivia sob a expectativa da confirmação ou não da febre amarela que, no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, registra 1.098 casos confirmados e 340 mortes, contabilizados no período entre 1º de julho de 2017 e a última terça-feira, dia 21.
Em sua edição de 3 de março, O POPULAR já havia publicado que a pessoa com a suspeita da doença, internada na Santa Casa de Misericórdia, morreu na madrugada de domingo, dia 5. O óbito do paciente, um homem de 42 anos, morador da zona Leste, foi registrado por familiares na Polícia Civil. Na declaração de óbito, documento que O POPULAR teve acesso, consta como causa da morte pancreatite aguda.
Contudo, como o mecânico chegou a apresentar sintomas da febre amarela, por exemplo a icterícia, ou seja, coloração amarelada da pele e do branco dos olhos, apontou-se a doença como primeira hipótese, uma vez que todo o estado de São Paulo é considerado área de risco da febre. Na quinta-feira, a suspeita foi descartada.

Providências
O Poder Público informou que, como em todas as ocorrências a espera de resultado, a Vigilância em Saúde tomou as precauções, seja com o munícipe ou em relação às ações preventivas como bloqueio de área e nebulização na suposta área de contaminação.
Desde o início do ano, a Secretaria de Saúde tem feito articulações diárias para a montagem do cronograma de mutirões contra o Aedes aegypti. Outra iniciativa e organizada mensalmente são as reuniões com os membros da Sala de Situação de Arboviroses, envolvendo a participação de servidores de diversas pastas municipais.