Começa neste sábado, 3, a sexta edição da Exposição Colorrindo Com Idosos. A ação corre até o dia 28 de setembro no Salão Nobre “Luiz Guardia Neto” do Centro Cultural “Lauro Monteiro de Carvalho e Silva”, situado na Avenida Santo Antonio, nº 430, no Centro.
Neste dia 3, a atividade começa às 15h30, com a abertura oficial da exposição. O sexto Colorrindo com Idosos contará com a participação dos assistidos das seguintes ILPIs (Instituições de Longa Permanência para Idosos) de Mogi Mirim: Instituto Coronel João Leite, Lar Emanuel, Vila Vicentina, Lar Santo Antonio e Lar São Francisco, além da Vila Dignidade e Centro Dia do Idoso da Apae.
Também estarão nesta edição membros de ILPIs de Mogi Guaçu, como o Lar da 3° Idade Padre Longino, Unidades 1 e 2; pacientes da APD (Associação da Pessoa Com Deficiência) como convidados especiais e a Sra. Lúcia Trentin. “É um evento muito esperado pelos idosos e contamos com a presença de todos para prestigiar as pinturas que eles prepararam com tanto carinho e dedicação”, destacou o secretário de Cultura e Turismo, Luiz Dalbo.
História
Co-lor-rin-do. Colorir e rir. Amor e Cor. Esses são os significados do projeto Colorrindo, criado em 2016 pela dona de casa apaixonada por pintura Érika Rodrigues, de 47 anos. O projeto é desenvolvido em Instituições de Longa Permanência de Idosos, as ILPI’s, como são chamadas. A ideia nasceu da sua sensibilidade de mulher em levar um pouco de carinho, sorriso, cuidado e atenção a idosos do Instituto Cel. João Leite, na região central da cidade, que fica perto de sua casa.
“Depois outras instituições ficaram sabendo do projeto e me convidaram a desenvolver com os seus idosos. Hoje é meu projeto de vida. É nele que me sinto realizada”, contou Érika, que não é formada em artes plásticas, mas faz lindas artes com os seus velhinhos, em entrevista ao jornal O POPULAR no ano passado.
A paixão pelo que faz salta em cada palavra dita por ela, que fez do voluntariado um caminho colorido para ela própria e, claro, para os idosos que atende. “A questão do gênero em nada impediu de fazer o que eu quisesse fazer nessa vida, porque sou uma mulher que corro atrás, batalho pra conquistar meus objetivos, como foi com o projeto Colorrindo”, pontuou.
A iniciativa trouxe mudanças significativas para os idosos, como melhora na coordenação motora de quem tem Parkinson, estímulo para a memória, interação, comunicação, valorização e dignidade, sempre com acompanhamento de profissionais da área, revelou Érika. Em pouco tempo o projeto cresceu tanto que culminou na exposição anual no Centro Cultural, chegando à sexta edição. Prestigie!
