A Faculdade de Tecnologia (Fatec) Arthur de Azevedo de Mogi Mirim está entre as 313 instituições de Ensino Superior do Brasil que tiveram avaliação insatisfatória, medida por meio do Índice Geral de Cursos (IGC). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), avaliou 2.109 instituições.
A avaliação, referente ao ciclo de 2015, é a mais recente. Os resultados, que eram aguardados no fim do ano passado, foram divulgados no começo do mês, no site do Inep. Uma reportagem da Exame, revista do Grupo Abril, publicada na internet no último dia 12, divulgou o ranking das instituições “reprovadas” neste último teste.
De acordo com a matéria, o IGC, o indicador oficial de qualidade do Ensino Superior no país, vai de 1 a 5, sendo que as notas na faixa 1 e 2 indicam mau desempenho passível de punição. Uma penalidade, por exemplo, seria a proibição de novos vestibulares até que medidas para a melhora de desempenho sejam postas em prática.
A nota da Fatec Arthur de Azevedo ficou na faixa 2. As avaliações são divididas entre universidades, institutos federais, centros universitários e faculdades. No ranking, ainda aparecem outras unidades de ensino de cidades da região, como Mogi Guaçu e Campinas.
O que é o IGC?
Para conhecer o desempenho das instituições de ensino superior do país, os estudantes podem consultar, entre outros indicadores, o IGC. O instrumento é construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação. Assim, sintetiza num único indicador a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado. O IGC é divulgado pelo Inep/MEC, após a divulgação dos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).
Explica
Procurado por O POPULAR, o Centro Paula Souza esclareceu que os dados apresentados pelo Inep são relativos a 2014, ano em que tanto a Fatec Mogi Mirim quanto o curso tecnológico de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) foram avaliados pela primeira e única vez.
A partir de então, a unidade informou que passou a acompanhar o curso e promover uma série de ações, como reuniões regulares com os professores, oferta aos alunos de simulados e palestras de esclarecimento sobre a importância do Enade.
“Os resultados desse empenho já começaram a aparecer. A renovação do curso de ADS foi aprovada pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) em 2017, com autorização para funcionar por cinco anos, prazo máximo concedido pelo órgão a um curso superior”, reforçou o Centro Paula Souza, em nota.