sexta-feira, novembro 22, 2024
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Vigilância Epidemiológica investiga morte de menina por febre maculosa

Capivaras têm acesso livre ao Zerão, local bastante frequentado pela população de Mogi. Foto: Arquivo

Em menos de um mês depois de confirmar o óbito de um homem de 50 anos por febre maculosa, Mogi Mirim investiga outra morte causada pela mesma doença, desta vez referente a uma menina de 10 anos.

O óbito suspeito foi registrado na segunda-feira, 29. A vítima é moradora de Sumaré e visitou Mogi Mirim cerca de três semanas atrás. O caso veio à tona através de mensagens nas redes sociais. A menina teria sido infectada no Complexo Lavapés, o Zerão.

Segundo essa mensagem, depois que a vítima foi embora começou a passar mal, tendo piora no quadro clínico, vindo a óbito.

A Vigilância Epidemiológica aguarda resultado de exame do Instituo Adolfo Lutz.

O POPULAR pediu mais informações sobre o caso à assessoria de imprensa da Prefeitura e nenhuma resposta foi dada até o fechamento desta edição. Mas a reportagem apurou, através de vereadores, que uma das medidas a serem tomadas será o fechar o acesso de capivaras ao Zerão.

Capivaras são hospedeiras do carrapato estrela, que é o vetor da febre maculosa. Cavalos também são hospedeiros. A vítima de 50 que morreu era dono de cavalos.

Nas suas redes sociais, a Prefeitura postou uma nota esclarecendo apenas como acontece a transmissão da doença e os cuidados que a população deve ter.

Importante ressaltar que outras regiões da cidade também são pontos de procriação do carrapato-estrela, que pode ser encontrado também em bois e cachorros.

A Secretaria de Saúde e a Vigilância Epidemiológica recomendam que ao utilizar espaços como gramados, verifique se há a presença de carrapato na pele. Há também a orientação de que seja suspensa temporariamente a atividade de pesca no Lago do Lavapés.

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