A implantação da feira volante em Mogi Mirim, projeto discutido desde 2013, deve sair do papel até o final de fevereiro. A ideia é que um caminhão cheio de legumes, verduras, frutas e demais alimentos percorra bairros da cidade e ofereça opção de compra para moradores que não tenham acesso às feiras semanalmente, aproximando produtores rurais da população.
O secretário de Agricultura Valdir Luiz Biazotto afirmou que toda a estrutura do projeto deverá ser finalizada até o início de fevereiro e que a expectativa é colocar a feira volante em prática até o final do mês. Para isso, já existe uma lista de produtores rurais interessados em participar do projeto. Todo o alimento viria da própria colheita dos produtores.
Caso houver necessidade, uma quantia seria adquirida para que o caminhão ficasse abastecido e pudesse suprir a demanda. “Hoje o cliente prefere o conforto, que o produto vá até a casa dele. O caminhão vai alcançar as pessoas que não podem chegar até a feira”, explicou Valdir.
O secretário afirmou também que todos os alimentos passariam por inspeção de uma equipe da Vigilância Sanitária antes de serem colocados à venda.
O que pesa contra o projeto é a pouca disponibilidade de caminhões, o que no começo deve restringir a venda dos alimentos para alguns bairros de Mogi
Cronograma
Neste início do projeto, a Secretaria deve iniciar os trabalhos em três ou quatro bairros da cidade, entre eles o Parque Real e o Jardim Maria Beatriz. A zona Leste também deverá receber a feira volante.
Para que a população tenha ciência do projeto, o aviso viria um dia antes por meio de anúncios em alto falantes nos bairros que receberão as feiras e também todas as quartas-feiras durante a feira noturna realizada no Espaço Cidadão.
Junto da feira noturna, a Secretaria colocou em prática no ano passado o sacolão da economia, com oferta de legumes e verduras.