Mogi Mirim comemora nesta sexta-feira, dia 22 de outubro, mais um aniversário. Chegamos à marca de 252 anos, por mais que, como costumamos discutir aqui, haja a linha que defenda que a contagem deveria valer a partir de 1751, outros de 1769 mesmo e ainda os que contam 1849. Fato é que somos de uma terra de rica história, de gente trabalhadora e que luta para manter a simpatia mesmo em tempos carrancudos.
O Jornal O POPULAR é parte desta história. Caminhamos para duas décadas registrando a rotina de uma Mogi Mirim que vive em constante mudança, por mais que velhos hábitos se conservem. Nos sentimos responsáveis por garantir o respeito ao passado, como nas colunas que tratam desta memória, tão importante, inclusive, em datas como estas, que nos remetem ao passado.
Mas também seguimos de olho no presente, sentinelas das necessidades da população e prontos para contar histórias motivadoras, sem se eximir de registrar as tristes. Também olhamos para frente, com projetos que visam nos encaixar nos trilhos que a comunicação seguirá nos próximos anos.
Enfim, é um aniversário diferente. Não tão restritivo, quanto o de 2020, em que vivíamos o auge da pandemia, ainda cheios de incerteza. Mas, mesmo com um horizonte indicando que venceremos a Covid-19, graças à ciência e à vacinação, que se registre, ainda estamos muito próximos desta fase de luto, de luta.
E somos parte também de uma parcela que sofreu com as consequências indiretas da pandemia: o agravamento da crise econômica. Desejamos tanta coisa boa para Mogi Mirim neste 22 de outubro. Mais amor entre as pessoas, menos desigualdade entre as classes sociais. Menos fome e mais oportunidade.
Porém, se estivéssemos aqui, para soprar as velinhas e com direito a um desejo, não negaríamos.
Desejaríamos incentivo, investimento, união e tudo mais de positivo para o nosso comércio e indústria. Sabemos que materializar não é uma dádiva, mas, por outro lado, somos cientes de que, no mundo em que vivemos, o emprego, a renda, são fundamentais.
Que a Mogi Mirim que já foi pujante na produção de café, garantindo até uma malha ferroviária batizada em seu nome para escoar o antigo “ouro preto”, encare esta fase da sua quase tricentenária vida para se tornar referência nacional no setor de serviços. Estamos em uma região privilegiada, de uma logística fantástica, com potencial rodoviário, ferroviário e até aéreo, não tão longe do setor portuário.
Temos terra fértil, temos mentes férteis. Temos tudo para sermos tecnológica, inovadora e capaz de capitanear uma revolução regional neste segmento. Que as oportunidades venham e que, em alguns anos, possamos brindar aqui, mais um aniversário, aliado ao batismo de uma Mogi Mirim como Capital Nacional do Empreendedorismo!
