Nos últimos anos, com as infinitas possibilidades de investimentos, a perspectiva de se tornar um investidor de sucesso está cada vez mais acessível para quem busca independência financeira. Levando em consideração que a maioria da população brasileira tem perfil “conservador” em seus investimentos, iremos aprender um pouco mais sobre Fundos de Investimentos Imobiliários (FII), ao qual o investidor não necessita ser “arrojado” para realizar este tipo de investimento.
Neste conceito de investimento, mesmo com pouco capital, o investidor adquire cotas de imóveis e torna-se co-proprietário, junto a outros cotistas, de uma pequena sala comercial ou, até mesmo, de um grande condomínio, por exemplo.
Sua principal vantagem é que tanto para quem já é dono de imóvel quanto para quem cogita essa ideia, mas não tem dinheiro suficiente para comprar um prédio, este tipo de investimento é atrativo, pois o investidor não precisa se preocupar com a administração do bem adquirido. É basicamente uma comunhão de recursos captados por meio do sistema de distribuição de valores mobiliários e destinado à aplicação em empreendimentos imobiliários, tais como a construção e a aquisição de imóveis para posterior locação ou arrendamento.
É negociado exclusivamente em bolsas de valores ou no mercado de balcão organizado. Para realizar este investimento utilizam-se plataformas de negociação em Bolsa disponibilizadas pelas corretoras, inserindo o código do respectivo Fundo (mesmo procedimento do investimento em ações).
Mas, é ai que o investidor erra, pois ele acha que o fundo imobiliário deve ser visto como um papel.
É essencial conhecer índices e negociabilidades geradas no mercado imobiliário, ter noções de urbanismo e variáveis que compõem esse tipo de investimento, fazer visitas periódicas e acompanhar de perto a evolução do empreendimento que se deseja fazer o FII.
Portanto, para você que planeja ou prospecta investimentos em fundos imobiliários, é indispensável analisar os imóveis que fazem parte da Carteira e verificar seu histórico de rentabilidade. Uma equação simples e agregadora para uma possível entrada em um FII é: Dividindo o valor dos aluguéis pelo valor das cotas, se o resultado desse rendimento for superior aos investimentos em renda fixa, muito provável que valha a pena investir nesse fundo.
Por Felipe Vidolin é Pós-Graduado em Engenharia de Telecomunicações e investidor
