Respeitáveis leitores, reconheçamos. Agimos todos como baratas famintas atrás de doces. Foi só permitir a abertura parcial do comércio em geral, no dia 1º, para que fosse todo mundo pra rua em colônia. E o resultado está aí. Comércio “não essencial” fechado novamente. A decisão é política, claro. Porque veio através de um decreto municipal assinado pelo prefeito da cidade.
Mas o fechamento se deve, de fato, à falta da cultura e de disciplina do provo brasileiro – e do mogimiriano – em respeitar regras. Não era pra todo mundo sair às ruas como um tresloucado, quando a recomendação era #Fique em Casa. Agora, com tudo fechado de novo, só resta… Ficar em casa mesmo. Pra ver se os números da pandemia comecem a cair, o que, a meu ver, só deve acontecer a partir de meados de julho. Só uma opinião.
Carlos Nelson Bueno, como prefeito de Mogi Mirim, tem agido com muita prudência, seguindo o Estado e as autoridades em saúde pública. Claro, que não é uma unanimidade. Se bem que não tem politizado a pandemia, como faz o governador João Doria, ambos do PSDB.
Pior seria se ele, para a alegria dos comerciantes, tivesse preferido seguir o nosso presidente Jair Bolsonaro. E liberar tudo de uma vez pra vê no que daria. Muito provavelmente em hospitais ainda mais lotados e sem leitos para todos, com gente morrendo na porta ou nos corredores aguardando vagas. E a culpa de quem seria? Do prefeito? Do presidente? Do comerciante? Não! Mas de todos aqueles que saem às ruas, destemidos, saracoteando como se imunes fossem ao vírus chinês. E acabam, esses, sim, servindo de vetor da doença. Por isso está tudo fechado de novo.
Enfim, ficar em casa é o que nos resta.
E pra não dizer que deixei de falar do Weintraub… Investigado por racismo e ataques à Suprema Corte, pediu o chapéu do Ministério da Educação e fugiu para os Estados Unidos. Engraçado que só depois disso saiu sua exoneração. É a síntese de um governo maquiavélico.
Por hoje, só sexta que vem.