A ex-vice-prefeita Flávia Rossi (PSDB) e o ex-vereador Moacir Genuário (PMDB), que encabeçavam a coligação “Para Mogi Continuar Crescendo” nas últimas eleições municipais, foram condenados a um ano de detenção em regime aberto por conta da distribuição de panfletos acusando a promotora Cristiane Corrêa de Souza Hillal de “encobrir barbaridades que aconteceriam na Santa Casa”.
O folheto, distribuído em agosto do ano passado, trazia como título “A verdade sobre a Santa Casa” e ligava o então candidato, Luis Gustavo Stupp (PDT) ao ex-diretor executivo da Santa Casa, Ronaldo Carvalho e o ex-diretor clínico, Ary Macedo, acusados de serem os beneficiários da crise do hospital.
A sentença em primeira instância foi expedida no dia 7 deste mês, pelo juiz eleitoral Fábio Rodrigues Fazuoli. Há a possibilidade de recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Procurado por O POPULAR, o promotor eleitoral, Rogério José Filócomo Júnior, não foi encontrado.
Através dos outros veículos impressos da cidade, Filócomo afirmou que o juiz entendeu que o folheto ofendia a reputação da promotora e que todo o material de campanha estava sob responsabilidade de Flávia e Moacir, condenados por calúnia e difamação.
Notificação
A reportagem entrou em contato com os ex-candidatos para comentar a condenação de detenção em regime aberto. Flávia Rossi, que ocupa o cargo de secretária de Educação em Itapira, não atendeu as ligações. Já Moacir Genuário afirmou que ficou sabendo da decisão no final de semana e que aguarda ser notificado. “Ainda não fomos comunicados. Vamos esperar a notificação e recorrer. Temos que esperar, mas estou tranquilo”, disse, cauteloso.