O prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB) vai publicar novo decreto prorrogando, com flexibilização, a quarentena para enfrentamento do novo coronavírus (Covid-19) por mais 15 dias, a partir de segunda-feira, dia 1º, seguindo determinação do governo do Estado.
Mas essa nova prorrogação virá com a retomada consciente de algumas atividades econômicas, como, por exemplo, a reabertura do comércio com restrições, como prevê o Plano São Paulo, anunciado nesta quarta-feira, 27, pelo governador João Doria (PSDB).
A proposta de retomada da economia durante a quarentena prevê cinco etapas. As regiões serão classificadas em fases por cor, de acordo com os critérios definidos pela secretaria estadual da Saúde e pelo Comitê de Contingência para coronavírus.
Mogi Mirim se enquadra na cor laranja (fase 2). Assim, a cidade pode permitir a abertura de atividades imobiliárias (com até 20% da sua capacidade de atendimento), concessionárias (20%) e comércio (20%).
Os setores da economia que desejarem a reabertura devem apresentar planos com protocolos para a prefeitura. Caberá à gestão municipal definir quem e quando poderá reabrir. Em Mogi Mirim, os pedidos serão analisados pelo Comitê de Enfrentamento à Covid.
Vale ressaltar que haverá uma avaliação a cada sete dias para saber como está o controle da epidemia e as condições no sistema de saúde em cada região. Se houver alteração dos indicadores, as regiões poderão evoluir ou regredir de fase.
Mogi poderá avançar para a fase 3 (Amarela), menos restritiva, desde que se enquadre em uma série de critérios. A flexibilização será possível mediante disponibilidade de leitos de UTI na rede pública e privada e o total de leitos disponíveis a cada 100 mil habitantes; redução no número de casos da doença; manutenção do distanciamento social nos ambientes públicos; taxa de isolamento social e uso obrigatório de máscaras.
Em todos os 645 municípios paulistas, permanece a interdição total de espaços públicos, teatros, cinemas e eventos que geram aglomerações – festas, shows, campeonatos etc. A retomada de aulas presenciais no setor de educação e o retorno da capacidade total das frotas de transportes seguem sem previsão.
