Com ‘upgrade’ no visual, no conteúdo e no preço, a terceira geração do Focus começa a chegar até o final do mês às revendas Ford. Na versão hatch, que custará a partir de R$ 60.990, o carro disputará espaço com o também recém-lançado Golf. Já o sedã, que rivalizará com Toyota Corolla e Honda Civic, tem apenas versões 2.0, com transmissão automática Powershift e preços que variam de R$ 69.990 a R$ 81.990.
A aposta da Ford para manter a liderança no setor de médios e fazer frente ao apelo dos motores turbo do Golf é na tecnologia a preços mais acessíveis. Um exemplo é o sistema de estacionamento automático, antes exclusivo nos veículos de padrão superior. Com radar e câmeras frontal e traseira, basta apertar um botão e os sensores escaneiam a rua até encontrar uma vaga 20% maior que o carro. Daí, é só acelerar e frear e assistir o volante girar durante a manobra.
Desde a configuração básica (S), o Focus traz de série, tanto na versão hatch como sedã, freios ABS, airbag duplo, monitor de pressão dos pneus, sistema multimídia SYNC com tela de 4 polegadas, rodas de liga leve (16 para o hatch e 17 para o sedã), além de controle de estabilidade e de tração para o modelo com transmissão Powershift.
A versão intermediária SE adiciona airbags laterais, freios a disco na traseira, faróis de neblina, tela colorida para o SYNC, bancos em couro, sensor de estacionamento traseiro e piloto automático. Nesse modelo, o pacote opcional Plus (R$ 3.000) inclui airbags de cortina, chave presencial, sensores crepuscular e de chuva, rebatimento elétrico dos espelhos externos, retrovisor elétrico eletrocrômico e ar-condicionado digital de duas zonas.
A topo de linha Titanium acrescenta rodas de 17 polegadas com pintura preta, tela de entretenimento central de toque com 8 polegadas, comandos de voz, entradas auxiliares RCA para dispositivos de vídeo, sistema de som com nove caixas e uma tela de 4,2 polegadas no painel de instrumentos. O pacote Plus da Titanium (R$ 8.000) agrega faróis de xenônio com luzes diurnas de LED, teto-solar elétrico, sensor de estacionamento dianteiro e câmera de ré, auxiliar para baliza e ajuste elétrico para o banco do motorista.
Bom de dirigir
No lançamento do modelo em Mendonza, na Argentina, avaliamos a versão mais cara do hatch, a Titanium 2.0 Plus. Ao acelerar, a direção elétrica progressiva garante que vibrações da pista não sejam transmitidas para o volante e o controle de estabilidade e tração ajuda a corrigir o traçado e manter o controle do veículo com melhor precisão. O diferencial, no entanto, fica por conta da suspensão, que faz com que o veículo não desgrude do chão e permaneça firme nas curvas.
Bancos envolventes em couro, volante confortável e com mais funções, além do painel interativo voltado para o motorista e o baixo nível de ruído dentro da cabine, também tornam a condução mais agradável. Já a pegada da esportividade é prejudicada por um detalhe: a troca de marchas sequencial é feita através de um pouco amigável botão na lateral do câmbio e não por borboletas no volante.
O design e o acabamento interno também agradam. O carro ficou mais bonito, moderno e aerodinâmico. A traseira do hatch tem o vidro mais curto o que garante maior dinamismo ao modelo. Já o sedã tenta parecer um cupê. Ambos estão disponíveis nas cores sólida branco Ártico e vermelho Bari, a metálica prata Geada e as perolizadas preto Gales, azul Mônaco, prata Atenas, cinza Novara e cinza Ubatuba.
