Funcionários das duas agências do Banco do Brasil, localizadas nas praças São José e Rui Barbosa, e da Caixa Econômica Federal, na Rua Padre Roque, estão em greve desde a manhã de ontem, aderindo o movimento nacional da categoria, que somente na região de Campinas afeta 37 cidades. A paralisação, por tempo indeterminado, cobra reajuste salarial de 12,5%, e reivindica outros inúmeros benefícios. Os trabalhadores rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 7,35% sobre os salários.
O Sindicato dos Bancários de Campinas e região informa que a paralisação se concentra no momento apenas em agências bancárias, e não afeta serviços prestados nos caixas eletrônicos, internet e telefone. Em caso de as negociações não avançarem nos próximos dias, os serviços podem ser prejudicados. O Procon orienta que os consumidores não deixam de quitar seus débitos, já que a paralisação não inviabiliza a cobrança de débitos.
“Estamos esperando um posicionamento da Fenaban, que por enquanto não veio. Entendemos que a proposta é insuficiente e que outros itens que reivindicamos também são importantes”, explicou o diretor regional da sub-sede do Sindicato dos Bancários de Mogi Guaçu, Vagner Vanderlei Mortais.
Em Mogi Guaçu, duas agências do Banco do Brasil, e uma da Caixa Econômica Federal, também aderiram à greve e estão com os serviços interrompidos. Agências de Itapira e Estiva Gerbi, outras pertencentes ao Sindicato de Campinas, devem seguir o movimento e suspender atividades. Uma nova assembléia será realizada na noite desta quinta-feira, na sede do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, para debater os rumos da greve. Uma nova rodada de negociações deve acontecer nos próximos dias.