A empresa OPMMR 04 Empreendimentos Imobiliários SPE doará R$ 1.394.094,14 para a Prefeitura como contrapartida do empreendimento “Élzio Mariotoni”, no Bairrinho. Esse valor será dividido entre o Fundo Municipal de Habitação (FMH) e o Fundo de Concessão de Esgotos (FCE) do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae) – R$ 697.047,07 para cada um.
A contrapartida, na verdade, era em forma de um coletor tronco para a região do empreendimento no valor de R$ 1461.352,22. Mas como a Prefeitura avaliou que a obra ficaria obsoleta em pouco tempo, decidiu executar uma obra menor, no valor de R$ 67,2 mil, para depois fazer uma definitiva. A diferença – R$ 1,3 milhão – será, então, doada aos fundos municipais.
A Prefeitura já encaminhou projeto de lei para a Câmara e aguarda a aprovação para concluir essa engenharia financeira.
“Como há tendência de crescimento populacional para aquela região, o coletor que seria construído ficaria obsoleto em pouco tempo. Então optamos por uma obra menor e um novo projeto do coletor tronco da bacia do Bairrinho”, explicou o prefeito Paulo Silva (PDT).
Os R$ 700 mil que irão engordar os cofres do FMH vão ajudar no projeto de criação de um novo loteamento popular municipal, nos moldes do Linda Chaib, como adiantou O POPULAR na edição passada.
Habitação popular
Mogi Mirim assinou convênio com a CDHU, ano passado, para a construção de 100 casas para ser executado em 4 anos. O município pretende construir outras 200, totalizando 300 até o final deste governo.
Uma área para até 400 lotes está sendo avaliada e negociada pela Prefeitura.
“Temos no nosso cadastro mais de oito mil famílias sem casa própria. Destas, 90 encontram-se em situação precária, algumas vivendo em barracas sem luz e sem água. São essas famílias que queremos atender com loteamentos público municipal”, disse o secretário de Habitação, Paulo Roberto Tristão.