O ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) disse a Fernando Haddad (PT) que pretende participar consideravelmente de sua campanha para o governo de São Paulo. Segundo informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, o ex-tucano disse, em diálogos com Haddad, que planeja acompanhá-lo pelo menos duas vezes por semana em agendas pelo Estado. Segundo acordo em andamento com o PT, Alckmin deve assumir a vice-presidência na chapa que Lula formará para concorrer ao Palácio do Planalto. Após um esfriamento no início do ano, as negociações entre PT e PSB, para uma aliança na eleição para a Presidência da República foram retomadas na última semana. O PSB deve ser a nova casa de Alckmin.
Bolsonaro mantém
fundão de R$ 4,9 bi
Ao sancionar o Orçamento da União para 2022, o presidente Jair Bolsonaro (PL) manteve o valor de R$ 4,9 bilhões para o fundo eleitoral, o chamado fundão. Ele também deixou intacta a previsão de R$ 1,7 bilhão para reajuste a servidores. Apesar de mantido o valor para o reajuste, o governo ainda não decidiu se realmente vai conceder os aumentos. O fundo eleitoral é destinado aos partidos para financiarem a campanha política das eleições deste ano. Inicialmente, o valor seria de R$ 2,1 bilhões. Durante a aprovação do Orçamento no Congresso, subiu para R$ 4,9 bilhões. Esse valor é mais que o dobro dos cerca de R$ 2 bilhões empregados nas eleições de 2018 e de 2020.
PDT lança
Ciro Gomes
Em evento na sede do partido em Brasília (DF), o PDT confirmou a pré-candidatura do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, à Presidência da República. O lema da campanha será “A Rebeldia da Esperança”. Esta será a quarta tentativa de Ciro Gomes de chegar ao Palácio do Planalto. Ele concorreu nas eleições de 1998, 2002 e 2018. Na última eleição presidencial, recebeu 13,3 milhões de votos (12,47%) e ficou em terceiro lugar. Em seu discurso, falando já na condição de pré-candidato, Ciro, assim como em 2018, prometeu que, se eleito, vai taxar as grandes fortunas e implementar a cobrança de impostos sobre lucros e dividendos. Ressaltou que é preciso combater a pobreza, a violência, o desemprego, a péssima educação e a corrupção.
Doria fecha com
Rodrigo Maia
O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, será o responsável por coordenar o programa de governo de João Doria (PSDB) na candidatura à Presidência da República. O deputado federal licenciado aceitou o convite feito pelo governador paulista. De acordo com um comunicado, o governador e Maia já definiram três eixos principais para a construção do programa de governo tucano: “Temas como desigualdade de gênero, racismo e combate à fome terão papel central na agenda liderada por Maia”, escreve o comunicado. Em agosto de 2021, Maia trocou seu cargo no Legislativo pela cadeira da Secretaria de Projetos e Ações Estratégicas do governo de São Paulo.
Prisão domiciliar a
Roberto Jefferson
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou, na noite de segunda-feira, 24, que Roberto Jefferson passe a cumprir prisão domiciliar. O político estava preso no Rio de Janeiro desde agosto. A defesa de Jefferson, que ocupava a presidência do PTB, alegou problemas de saúde e risco de morte. O ex-deputado teve um quadro de infecção respiratória semelhante à Covid-19 na semana passada. Essa não foi a primeira vez que o político teve complicações de saúde e foi levado, temporariamente, para exames fora do presídio. Roberto Jefferson, no entanto, deverá usar tornozeleira eletrônica e não poderá receber visitas pessoais, apenas acompanhamento médico.