sexta-feira, abril 18, 2025
INICIAL☆ Capa EsporteGigio recorda como encarou uma final depois de cervejada em festa

Gigio recorda como encarou uma final depois de cervejada em festa

No terceiro capítulo de seu bate-papo, o lateral Gigio lembra quando foi jogar a final do Amador 2010 entre Mirante e Tucurense logo após saborear muitas cervejas na festa do título do Cerâmica Clube no Amador de Mogi Guaçu.

Boteco – Tem alguma história engraçada destas loucuras de sair de um jogo e ir pra outro?

Gigio – Toda vez que eu assinava no Guaçu e vinha jogar à tarde para um time aqui, eu sempre fui pro Terceiro Tempo, mas às vezes tomava um ou dois copinhos. Quando o jogo era importante, eu tomava um copinho ou às vezes nem tomava, comia uma carninha e ia. Teve um jogo da final lá no Guaçu que foi o Cerâmica Clube na Terceira Divisão, de manhã. Lá eu fui campeão na Terceira com o Cerâmica, na primeira com o Comercial, no ano que o Zito montou o Comercial lá, forte demais. E aqui, eu tava no Mirante, a gente jogou a final contra a Tucurense, perdemos o primeiro jogo de 4 a 0. Fomos jogar o segundo jogo, era o outro domingo à tarde, no Tucura. A gente precisava ganhar no mínimo de 5 a 0. Aí eu tive lá primeiro, fui campeão lá. Como eu sabia que aqui tava muito difícil, fui lá e curti, tomei meus “guaranazinhos” a mais. Cheguei aqui, já bem chegando em Bagdá eu tava. Aí os caras falaram: “Você bebeu”. “Não, tomei 2 copinhos”. Aí eu joguei o primeiro tempo, os caras: “Ah, não dá”. Sacaram eu e colocaram outro.

Boteco – Não dava pra correr?

Gigio – Ah, não tem como, né, Diego? Correr até dá, mas você perde sua noção, seu tempo de bola, você perde tudo.

Boteco – Vai mais empolgado ou meio triste para jogar?

Gigio – Vai empolgado, só que eu mesmo tinha concepção, por isso que eu fiz isso, que a gente não ia conseguir virar de 4 a 0 do Tucura porque o time deles era muito forte também.

Boteco – Você não queria deixar de comemorar o título?

Gigio – Sim, se fosse normal, eu ia pra casa, descansava e ia à tarde. Mas, meu, final, e lá no Cerâmica, o esquema também sempre foi muito bom, cervejinha, carninha, ingressinho quando tinha pagode no Cerâmica. Muito legal.

Boteco – Se tivesse tido um desempenho bom no primeiro jogo e fosse campeão em Mogi, você iria festejar dois títulos em um dia só? Depois teve terceiro tempo no Mirante também?

Gigio – Sim. Fui pro terceiro tempo de novo no Mirante. Mas se eu tivesse ganhado ou empatado o primeiro jogo aqui, eu ia deixar pra comemorar à tarde, tudo de uma vez, mas como já tinha bem dizer dado adeus ao título, eu comemorei lá, joguei aqui e a gente comemorou o vice-campeonato até 0h30 e pouco. Teve uma época, lembra que tinha o melhor da cidade? Os jornalistas escolhiam 1 em cada posição, teve 6 vezes, fui considerado 4 vezes o melhor lateral-esquerdo.

Boteco – Algum caso curioso envolvendo marcação?

Gigio – Contra a Ponte Preta, de Indaiatuba, oitavas de final da Copa Regional Unimed, eu peguei um ponta-direita muito bom. Com 5 minutos, eu já dei uma chegadinha nele para ver se ele fugia do jogo. Ele veio pra cima de novo, dei a segunda. Ele caiu e falou: “essa é a segunda”. E apontou os 2 dedos pra mim. Eu olhei, ele enfiou os 2 dedos no meu olho. Fiquei 5 minutos no chão, até hoje o pessoal tira sarro. Fiquei sem enxergar uns três, quatro minutos. Aí vi que dar uma chegadinha não adiantava, tentei marcar na bola mesmo, mas foi difícil.

Boteco – Gigio volta no último capítulo de seu bate-papo para revelar o que lhe dá sorte antes de jogos importantes.

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