Em um mercado saturado por utilitários esportivos, a aposta da Volkswagen é a perua Golf Variant, que oferece uma proposta familiar, versatilidade e muita tecnologia embarcada. Produzido em Puebla, no México, o modelo derivado do novo Golf apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, no ano passado, será oferecido no Brasil em duas versões e única opção de conjunto mecânico: motor 1.4 TSI de 140 cv e câmbio automático DSG de sete marchas.
Externamente, as modificações em relação ao Golf convencional começam a partir das portas traseiras, dando ao modelo, que acomoda cinco pessoas, um porta-malas espichado onde cabem 605 litros de bagagem, ou 1.620 litros, caso os bancos sejam rebatidos. A solução encontrada pela fabricante para deixar o fundo do porta malas plano no caso de rebatimento dos bancos foi bem interessante e contribui para uma boa acomodação de carga. O porta-malas ampliado trouxe um acréscimo de 30,7 cm a mais no comprimento da perua, que atinge 4.56 metros.
Equipamentos
A lista de equipamentos da perua é ampla desde a versão mais em conta (Comfortline) e inclui ar-condicionado digital, retrovisores elétricos, regulagem de altura eletrônica para os bancos do motorista, vidros elétricos nas quatro portas, assistente de partida em rampa, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, sistema start-stop (que liga e desliga o carro automaticamente em pequenas paradas para economizar combustível), uma central multimídia básica, sete airbags, além de rodas aro 16.
A conta começa a ficar salgada se o comprador quiser agregar outros ‘brinquedinhos’ como as borboletas no volante para troca de marchas (paddle-shifts), piloto automático e rodas 17 polegadas (mais R$ 4.500) ou uma central com navegador e comando de voz (mais R$ 4.390). Se optar por pintura metálica são R$ 1.200 ou perolizada, R$ 1.700. O belo teto solar panorâmico acrescenta R$ 5.300. Resultado: o preço da perua salta para R$ 103.380
Versão top
Ao optar pela versão ‘top’ Highline, que custa R$ 94.990, se leva, além dos itens da versão básica Comfortline, bancos de couro, ar-condicionado de duas zonas, piloto automático, paddle-shifts e sensores de chuva e luminosidade. Mas quem quiser rodas de 17 polegadas, seletor de perfil de condução, central multimídia com navegador e o sistema keylesse, que permite abrir a porta sem uso da chave, terá de desembolsar R$ 5.820 a mais.
Equipar o carro com itens extra como faróis bixenônio e os sistema de segurança ativa FLA (que abaixa os faróis automaticamente) e o ACC (que freia o veículo conforme a velocidade do carro à frente) custa quase R$ 10 mil a mais. Bancos com ajuste elétrico, detector de fadiga (que reconhece as ‘pescadas’ do condutor), central com comando de voz e recursos mais avançados, entre outros, eleva o preço total em mais R$ 11 mil. Isso sem contar o teto solar. No final, a conta pode alcançar R$ 130 mil.