
O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (24) que o retorno às aulas presenciais no estado está previsto para o dia 8 de setembro e terá escolas com 35% da capacidade máxima de lotação.
Isto é, apenas 1/3 dos alunos nas salas de aula.
A confirmação da reabertura das escolas nessa data, no entanto, dependerá da permanência de todas as cidades paulistas na fase amarela (fase 3) do plano de flexibilização da economia, o chamado Plano São Paulo, por pelo menos 28 dias.
As aulas presenciais foram suspensas no dia 23 de março, quando o governo paulista antecipou o período de férias e recesso escolar para minimizar a propagação de Covid-19.
A medida será válida para escolas públicas e privadas e contemplará todas as etapas de ensino, passando desde a educação infantil, educação básica, ensino médio e ensino superior.
Segundo o secretário-executivo da secretaria de Educação, Haroldo Rocha, as redes terão autonomia para decidir quais alunos voltarão primeiro para as escolas, se do ensino infantil, fundamental ou médio.
Retorno
O retorno das aulas presenciais, anunciado pelo governado João Doria (PSDB), é dividido em três etapas. A primeira, com 35% dos alunos presenciais, está prevista para 8 de setembro.
Para a segunda etapa, com até 70% dos alunos nas escolas, pelo menos 60% das cidades devem ter permanecido na fase 4 (verde) por ao menos 14 dias.
Já o retorno completo só acontecerá quando todos os departamentos regionais estiverem na fase 4 de reabertura.
“Se uma região regredir, vamos tratar aquela região, mantendo o estado aberto”, afirmou o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares.
Além disso, as escolas devem respeitar o distanciamento de 1,5 m entre as pessoas, organizar horários de entrada e saída dos alunos e alternar intervalos e recreios para evitar aglomerações, por exemplo. (Da Redação)