Mesmo em crise, o governo de Gustavo Stupp (PDT) conseguiu montar a nova Mesa Diretora da Câmara Municipal com membros da situação para os próximos dois anos, com ampla vantagem nas votações. O vereador Benedito José do Couto, o Dito da Farmácia (PV), deixa o posto mais alto do Legislativo para dar lugar a João Antônio Pires Gonçalves, o João Carteiro (PMDB), que conquistou 10 votos dos colegas vereadores.
Com ele, concorreram Dayane Amaro Costa (PDT) e Cinoê Duzo (PSD). Este último obteve apenas o seu próprio voto. Já Dayane conquistou os seis votos restantes da oposição. A última sessão ordinária do ano teve diversas paralisações para discutir o assunto, inclusive com membros do governo.
Em uma delas, na antiga sala da presidência, na presença dos vereadores da situação e sem representantes da Prefeitura, Dayane chegou a declarar seu voto a João Carteiro e momentos depois, lançou seu próprio nome ao cargo, o que causou espanto no vereador.
Dayane não confirmou se a jogada política já havia sido previamente combinada com a oposição, que se reuniu por diversas vezes, mas não conseguiu emplacar um nome forte.
Um clima tenso se estendeu, isso porque Ary Macedo (SDD), membro da situação, também estava disposto a concorrer ao pleito, o que gerou muita confusão e descontentamento de membros do Legislativo e do Executivo. Ao final, Ary cedeu ao desejo de se tornar presidente e votou em Carteiro.
Desta forma, João Carteiro assume em janeiro de 2015 a presidência da Câmara Municipal, juntamente com os novos membros da Mesa para o biênio 2015-2016: Robertinho, Dito, Ney e Pires.