O governo federal enviou ao Congresso Nacional a previsão de R$ 1.088 para o valor do salário mínimo em 2021, sem aumento real. O piso salarial hoje é de R$ 1.045. A estimativa leva em conta a projeção do Ministério da Economia para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2020, de 4,11%. O indicador é usado pelo governo para reajustar o valor do salário mínimo. Em abril, quando enviou a PLDO (Proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias), o governo estimava que o salário mínimo para 2021 ficaria em R$ 1.079. Porém, a inflação acima do esperado obrigou o governo a rever o valor. O salário mínimo para 2021 só deve ser confirmado em janeiro, quando o governo terá os dados consolidados da inflação de 2020.
Vacinação só
em fevereiro
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, voltou a afirmar esta semana que a campanha de vacinação contra o novo coronavírus poderá começar em fevereiro de 2021 caso os laboratórios farmacêuticos cujas vacinas estão em fase adiantada de produção cumpram todas as etapas burocráticas até o fim deste ano. “E, no Brasil, não há nem solicitação de registro, nem pedido de uso emergencial. Se um laboratório nacional ou estrangeiro solicitar e obtiver da Anvisa a autorização de uso emergencial, estudaremos que grupos poderão receber a vacina em quantidades limitadas”, assegurou Pazuello, informando que o trâmite de aprovação do medicamento cabe à Ansiva, que atesta a sua eficácia e segurança.
Impasses pontuais
no Mercosul
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (16) que o governo vê no Mercosul “um aliado na promoção da agenda de reformas estruturais” que estão sendo levadas adiante no Brasil. Segundo ele, as diferenças entre os países integrantes do bloco não devem resultar em impasses que coloquem em risco a agenda comum de seus integrantes. “Ressalto que as diferenças entre nossos governos, na condução da agenda econômica e comercial, não devem levar a impasses que poderiam colocar em risco o andamento de nossa agenda comum”, disse o presidente ao defender que o bloco dê seguimento às ações focadas em pontos de convergência. Bolsonaro elogiou os esforços de integrantes do bloco no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Bolsonaro chama
Doria de ‘rato’
O presidente Jair Bolsonaro participou nesta terça-feira (15) da reinauguração da Torre do Relógio, marco da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), maior mercado da América Latina. Durante discurso, o presidente atacou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o chamou de “rato”. Bolsonaro também disse que o “amiguinho”, se referindo ao governador, “vai continuar andando com sua calcinha apertada e não vai privatizar”. “Enquanto eu for presidente da República, essa é a casa de vocês. Nenhum rato vai sucatear isso daqui, pra entregar para os seus amigos”, afirmou Bolsonaro. Estava presente no palanque o presidente da Ceagesp, coronel da reserva da PM de São Paulo, Ricardo Mello Araújo, que é de Mogi Mirim, e atuou como comandante do 26º BPMI e da Rota.