O presidente Jair Bolsonaro anunciou esta semana que o auxílio emergencial será prorrogado em mais quatro parcelas de R$ 300. Ele se reuniu nesta terça-feira, 1º, com ministros e parlamentares da base do governo, no Palácio da Alvorada, para alinhar as próximas ações do governo na área econômica. O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados. O benefício começou a ser pago em abril, e foi estabelecido em três parcelas de R$ 600. Em junho, por decreto, o governo prorrogou o auxílio por mais duas parcelas, no mesmo valor. E agora, com mais quatro parcelas, em valor menor, o benefício vai se estender até o final do ano.
Salário mínimo
ficará em R$ 1.067
A queda da inflação fez o governo reduzir o reajuste do salário mínimo para o próximo ano. Segundo o projeto do Orçamento de 2021, enviado esta semana ao Congresso, o mínimo subirá para R$ 1.067 em 2021. O mínimo atual é R$ 1.045. O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, enviado em abril, fixava o salário mínimo em R$ 1.075 para o próximo ano. O valor, no entanto, pode ser revisto na proposta de Orçamento da União dependendo da evolução dos parâmetros econômicos. Segundo o Ministério da Economia, a queda da inflação decorrente da retração econômica impactou o reajuste do mínimo, que agora é corrigido apenas pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Governador em
maus lençóis
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai retomar os trâmites da comissão do impeachment do governador afastado Wilson Witzel (PSC) tão logo a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes seja publicada oficialmente. A comissão retomará o trabalho no ponto onde foi interrompido, com Witzel tendo três sessões para apresentar a defesa. De acordo com o ministro, não houve irregularidade na formação da comissão da Alerj. Para Moraes, o colegiado “refletiu o consenso da Casa parlamentar ao determinar que cada um dos partidos políticos indicasse um representante, garantindo ampla participação tanto da maioria quanto da minoria”.
Horário de votação
será das 7h às 17h
Com o objetivo de garantir mais tempo para que eleitores votem com segurança e tentar reduzir as possibilidades de aglomeração nos locais de votação, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, decidiu ampliar o horário de votação nas eleições municipais de 2020 em uma hora, por conta da pandemia da Covid-19. Com isso, todos os eleitores do país aptos a participar do pleito irão às urnas de 7h as 17h no primeiro turno, marcado para 15 de novembro, e, onde for necessário, no segundo turno, marcado para 29 de novembro. O horário foi definido após análise de estatísticos do Tribunal e avaliação de uma consultoria técnica.
Fiscalização no
7 de Setembro
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou anteontem que irá reforçar a fiscalização para evitar aglomerações no Estado, sobretudo no litoral, durante o feriado do Dia da Independência do Brasil, celebrado na próxima segunda-feira, dia 7 de setembro. Doria pediu que a população seja responsável com a sua vida e saúde evitando aglomerações e utilizando máscaras, item de uso obrigatório no estado desde o início de julho. “Não façam aglomerações em praias, em calçadões, em praças, em parques, em clubes, em condomínios ou residências privadas e a responsabilidade de fiscalização em cada município é do prefeito”, afirmou o governador. O governo garantiu que o policiamento irá funcionar com efetivo máximo no período.