O presidente Jair Bolsonaro assinou esta semana o decreto que prorroga por três meses o pagamento do auxílio emergencial à população de baixa renda afetada pela pandemia da Covid-19. Com isso, o benefício, que terminaria agora em julho, será estendido até outubro. No mês passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões. O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia da Covid-19. Neste ano, a nova rodada de pagamentos prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil.
Barroso critica
modelo ‘distritão’
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, engrossou o coro de senadores contra a proposta do “distritão”, modelo de votação em discussão na Câmara dos Deputados para substituir o sistema proporcional pelo majoritário, que considera apenas os nomes mais votados. Pelo modelo atual, deputados são eleitos pelo sistema proporcional. Nele, as vagas são definidas de acordo com o número de votos para cada partido e o quociente eleitoral. Já no “distritão”, os deputados com o maior número de votos em cada estado ganham as cadeiras, sem levar em conta o total obtido pela legenda. “O distritão não barateia as campanhas, talvez encareça, ele enfraquecerá os partidos e ele será dramático para a representação das minorias”, observou.
‘Não entro em
disputa para perder’
João Doria comentou sobre as prévias que serão realizadas pelo PSDB para definir quem será o candidato à Presidência da República nas eleições 2022. Em entrevista à GloboNews, Doria ressaltou os outros candidatos do partido e projetou o cenário. “Toda disputa de prévia é difícil, independentemente de ser Eduardo Leite, Tasso Jereissati ou Arthur Virgílio”. Doria afirmou ainda que “não entra em disputa para perder”. “Não quero perder a humildade, mas eu não entro em disputa para perder, entro para ganhar”, disse o tucano, ao fazer uma comparação com um jogo de futebol. O PSDB irá realizar em 21 de novembro suas prévias partidárias com intuito de definir quem será o candidato à presidência pela legenda em 2022.
Ex-cunhada
implica Bolsonaro
Gravações inéditas apontam o envolvimento direto do presidente da República, Jair Bolsonaro, no esquema ilegal de entrega de salários de assessores na época em que ele exerceu seguidos mandatos de deputado federal (entre os anos de 1991 e 2018). As declarações indicam que Jair Bolsonaro participava diretamente da rachadinha: nome popular para uma prática que configura o crime de peculato (mau uso de dinheiro público). A fisiculturista Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente, afirma que Bolsonaro demitiu o irmão dela porque ele se recusou a devolver a maior parte do salário como assessor. Reportagem revela que dentro da família Queiroz, Jair Bolsonaro é o verdadeiro “01”.
Lula tem 41,3%;
Bolsonaro, 26,6%
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece na frente do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na intenção de voto para a eleição de 2022. Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o petista aparece com 41,3% das intenções de voto para o Palácio do Planalto. Já o atual presidente tem 26,6%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 5. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o ex-juiz Sergio Moro (sem partido) aparecem em terceiro lugar, com 5,9% das intenções de voto cada um. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), obteve só 2,1% das intenções de voto. Em uma disputa em segundo turno, o ex-presidente petista venceria por 52,6% contra 33,3% de Bolsonaro.