Vencida pelo cansaço, a maioria dos servidores grevistas decidiu na manhã desta terça-feira (26), no 29º dia de greve, em assembleia na frente do Gabinete do Prefeito, no Espaço Cidadão, encerrar a paralisação e voltar ao trabalho.
Os cerca de 500 funcionários da Prefeitura parados retomam suas atividades normais a partir desta quarta-feira (27), após a maior greve do funcionalismo já vista em Mogi Mirim.
Segundo os grevistas, a categoria não tinha mais expectativa de avanço na negociação de um reajuste salarial maior que 2% com a Administração Municipal.
E também os servidores estavam abalados pelo corte das cestas-básicas feito pelo prefeito Paulo Silva (PDT). Havia ainda a ameaça de descontar os dias parados.
Com o fim da greve, encerra-se também o processo do dissídio salarial no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região de Campinas (TRT-15).
E com isso deve prevalecer a última proposta apresentada pelo governo Paulo Silva: não descontar os dias parados; entregar as cestas-básicas suspensas aos grevistas; conceder vale-mercado no valor de R$ 350; conceder R$ 1 mil de abono em parcela única a ser pago em junho; além dos 2% de aumento salarial.
Porém, segundo já adiantado pela própria Administração, os dias parados terão de ser compensados, seja com horas extras ou com o desconto do banco de horas dos funcionários.
O Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais (Sinsep) lutava por 10% de reajuste.