Cerca de 850 servidores públicos municipais de Mogi Mirim amanheceram de braços cruzados nesta terça-feira (29) com a deflagração da greve geral da categoria contra o reajuste de 2% oferecido pela Administração Municipal, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mogi Mirim (Sinsep).
O movimento teve início na porta do Sinsep, no Jardim 31 de Março, logo pela manhã. Os grevistas percorreram ruas do centro da cidade atrás de um carro de som até o Gabinete do prefeito Paulo Silva (PDT), na Estação Educação.
Lá, o presidente do Sinsep, David Barone, foi recebido por secretários municipais, entre eles, Mauro Nunes (Administração), Massao Hito (Governo) e Eliseu Assunção Vasconcelos (Negócios Jurídicos).
Segundo o Sinsep, o governo municipal tentou argumentar que reajuste salarial acima de 2% atingiria o limite de gastos com pessoal, o que não é permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Para o sindicato, esse argumento é falta de interesse em negociar o melhor para o servidor.
A categoria pede 11,09% de aumento. A data-base dos servidores municipais de Mogi é 1º de março.
Sem entendimento, o movimento grevista que atingiu diversas áreas da Administração segue.
Mobilização
Os servidores em greve voltaram a se encontrar na tarde desta terça (29) na Praça do Half, e desceram a Rua Padre Roque em direção à Praça Rui Barbosa e se dirigiram até o Gabinete do prefeito Paulo Silva. O movimento permaneceu no local por 20 minutos, mas não foram recebidos por nenhuma autoridade municipal.
Novo encontro está marcado para esta quarta-feira (30) e o ponto de encontro é, novamente, a sede do governo municipal, na Estação Educação.