A coletiva de imprensa sobre a municipalização da merenda escolar e o projeto do cartão escolar já chegava ao final, até que o prefeito Gustavo Stupp resolveu se alongar na conversa. E nas explicações. Diante de jornalistas de veículos de comunicação do município, o mandatário não conteve as palavras e, em tom de desabafo, desaprovou as críticas que ele e sua equipe de governo vêm recebendo nos últimos meses. Ele repudiou o que considera uma indústria de boatos, reclamou do uso negativo das redes sociais e afastou a ideia de que sua Administração vive um caos.
Em cidades conservadoras, como considera Mogi Mirim, acredita que a cobrança é ainda maior. “Existe uma crítica latente principalmente em lugares conservadores. O que eu estou sofrendo desde o começo do ano não é problema de gestão, mas de aceitação deste conservadorismo”, comentou.
Volta e meia com o nome envolvido em comentários por diversas partes da cidade, rebateu: “Tem fofoca que dou risada, que beira o limite da razoabilidade”.
Redes Sociais
Ferramenta que considera uma novidade na democracia, as redes sociais vêm chamando a atenção mais pelo aspecto negativo do que positivo, na opinião do prefeito. E atualmente, a enxurrada de comentários negativos contra seu governo, principalmente pelo Facebook, ajudam a criar uma realidade, que em sua visão, não existe em Mogi.
“Nas mídias sociais têm acontecido um fenômeno que ajudou a acentuar a sensação de que tudo está um caos, e não está um caos. Se você pegar todas as obras que nós fizemos, deu mais de 100 ações. Até criei (um slogan): para cada boato mais de 100 ações. As pessoas não param para reparar nisso, porque é mais fácil fazer uma crítica sem informação. A pessoa ouve falar uma coisa e sai multiplicando como se fosse dono da verdade”, alfinetou.
“Isso ajuda a afetar até a autoestima da equipe, completou.
