Por Marcel Alex Soares dos Santos
É grande a procura no consultório médico de pacientes que querem se submeter à harmonização facial e melhorar aspectos do rosto que incomodam, mas o que você sabe sobre harmonização facial?
Trata-se do conjunto de intervenções estéticas, não cirúrgicas, voltadas para correção e melhora dos aspectos que incomodam no rosto. As intervenções são realizadas no próprio consultório médico e não é necessário tempo de recuperação como em uma cirurgia, por exemplo. São utilizados produtos injetáveis como preenchimento com ácido hialurônico, aplicação de toxina botulínica (Botox), bioestimuladores de colágeno e fios de tração/sustentação.
O botox atua corrigindo linhas de expressão e rugas na testa e ao redor dos olhos (“pés de galinha”). Os preenchedores são usados para definir partes como a maçã do rosto, o queixo ou os lábios, atenuar o bigode chinês, rugas periorais, olheiras e empinar e corrigir defeitos no nariz. Os estimuladores de colágeno não têm efeito imediato, mas deixam a pele mais firme e combatem a flacidez. São muito utilizados também para definição da mandíbula. Já os fios de sustentação dão efeito lifting ao rosto, dando um up naquele aspecto caído da face.
Todos os produtos utilizados são substâncias absorvíveis, ou seja, com o passar do tempo nosso próprio organismo reabsorve os produtos e tudo volta a ser como era antes. Por isso é preciso se programar para sempre fazer manutenção dos resultados.
Lembre-se que, apesar dos resultados serem excelentes, harmonização facial deve ser feita com moderação. Tudo que é exagerado é ruim. Portanto, escolha um profissional capacitado para tal e que não estrapole nos resultados. Os procedimentos estão aí para nos ajudar a melhorar, mas eles não fazem milagre. Você não pode deixar de ter a estrutura ou formato do seu rosto natural, tudo deve estar em perfeita harmonia.
Não existe regra para o tratamento, ele é completamente individualizado e cabe ao seu médico dermatologista avaliar e discutir com você quais áreas do rosto devem sofrer intervenção e receber o tratamento, afinal, todos somos diferentes.
