sexta-feira, abril 18, 2025
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Havan e Atacadão em Mogi: Carlos Nelson pede estudos para viabilizar projeto

Na última quarta-feira, ao lado de secretários municipais, o prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB) recebeu a visita do proprietário da Havan, uma das lojas de departamento mais completas do país, Luciano Hang, e do gerente da Atacadão, rede atacadista de força no mercado, Rodrigo Torres, visando o início das obras em uma área entra a Avenida Pedro Botesi e a Rodovia SP-340. O grupo adquiriu uma área de 54.600 metros quadrados e terá mais 16 mil metros quadrados de área construída.
O intuito dos investidores era dar início ao projeto o mais rápido possível, entretanto a Prefeitura adota cautela visando analisar questões ligadas ao tráfego e deslocamento não só de visitantes, mas também dos futuros funcionários.

Havan e Atacadão pretendem se instalar em uma área entre a Pedro Botesi e a Rodovia SP-340. (Foto: Divulgação)

O prefeito afirmou que na manhã de sexta-feira circulou pela área e pôde perceber que a junção deve trazer problemas na questão viária.

“Eu acho muito difícil viabilizar os dois empreendimentos no mesmo terreno, existem problemas de estacionamento, acesso, congestionamento e da topografia. A maior parte fica muito acima das vias que dão acesso, que é a Pedro Botesi e da Rodovia (SP-340), ressaltou”, afirmando ainda ter a necessidade de autorização da Artesp e da Renovias para a viabilização das obras.

“Vai gerar 500 empregos diretos, 500 indiretos e vai atender uma região muito grande. Eu traria um problema complicadíssimo para o sistema rodoviário, o tráfego oriundo de Campinas e do Guaçu pela SP-340 seria muito intenso. Seria um inferno muito pior que a Praça Lions, dentro da rodovia. O acesso da Pedro Botesi para quem vem de Campinas é abaixo do nível do terreno. Aquilo seria uma coisa impossível de funcionar”, alertou.

Prefeito entende que os dois empreendimentos em conjunto pode trazer problemas viários. (Foto: Divulgação)

O prefeito afirmou que já nos próximos dias irá providenciar junto a seu corpo técnico estudos de tráfego, vizinhança e saturação de estacionamento. “Se eu aprovasse isso passaria um atestado de absoluta incompetência”, completou.

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