A Havan, megaloja de departamentos, deu mais um passo para a instalação de uma unidade em Mogi Mirim, de olho no início das obras em uma área na Avenida Pedro Botesi, às margens da Rodovia SP-340, zona Norte da cidade. A empresa protocolou, na Secretaria de Planejamento da Prefeitura, um projeto sobre os sistemas de distribuição de água e a coleta de esgotos exigidos pelo Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae), visando a garantia para a execução dentro das normas previstas em lei. A partir de agora, o projeto passa por etapas de avaliação da pasta municipal para aprovação da planta do terreno, liberando as obras.
A Prefeitura garantiu à reportagem que o projeto será aprovado, restando o acerto de pequenos detalhes para a confirmação oficial. Inclucive, o estudo de impacto de vizinhança exigido pelo Poder Público à Havan já foi efetuado e aprovado. Na sexta-feira, máquinas trabalhavam na limpeza da área.
O processo põe fim a uma polêmica desencadeada pelas redes sociais, em resposta de Luciano Hang, presidente da Havan, a Weberty Alves, moderador do grupo Dedo Duro/Pro Bem de Mogi. Hang colocou a instalação em xeque. “Prometeu Havan até outubro aqui em Mogi Mirim. Nem começaram… o que aconteceu Luciano Hang”, questionou o moderador. “Weberty, estamos aguardando a liberação por parte da Prefeitura. Estamos com pressa para abrirmos uma megaloja em Mogi Mirim e região com direito à Estátua da Liberdade (símbolo da empresa) e área de alimentação”, respondeu o presidente.
Vídeo
O fato fez com que a Prefeitura se posicionasse por meio de um vídeo, publicado há 15 dias, em que o prefeito Carlos Nelson Bueno elucidava a situação. “Nós fizemos tudo que era possível ser feito, inclusive as questões ambientais, retirada da mata, que é uma coqueluche da Cetesb (Companhia de Meio Ambiente do Estado). A aprovação do projeto da Havan no Saae está pronta. Já ligamos três a quatro vezes para a Havan informando que basta o engenheiro retirar o projeto aprovado do Saae”, explicou, à época.
“O processo, para ser aprovado, precisa ser apresentado e isso é problema que precisa ser resolvido pela Havan. Não existe nenhum empecilho, temos o maior interesse, mas não existe nada mais do que se possa fazer. Tudo que era necessário pelo Saae e Prefeitura já foi feito. A única etapa que resta é o protocolo de processo de aprovação da planta da Havan na Prefeitura (o que já foi feito). Nosso interesse sempre foi, é e sempre será a instalação de empresas na cidade para gerar empregos”, completou Carlos Nelson, no vídeo.