sábado, novembro 23, 2024
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Homem é detido em Praia Grande e confessa matar companheira com facada

No final de semana, o assassinato de Bruna Aparecida Rodrigues Pediani, de 30 anos, que era moradora da Vila Dias, teve desfecho. Na tarde de domingo, Adão de Carvalho Júnior, seu ex-companheiro, foi preso no litoral de São Paulo, em Praia Grande. Ele confessou que matou a jovem após aplicar uma manobra, conhecida como “mata-leão” e golpeá-la no tórax com uma faca. A mulher foi encontrada pela polícia na tarde do dia 1° de fevereiro, na casa onde vivia com o homem, com o objeto cravado no corpo. Para a polícia, Adão teria dito que a motivo do crime teria sido ciúmes.
O homem foi preso pela Polícia Militar quando estava em uma casa no bairro Guilhermina. Ele estava desaparecido desde o final de janeiro. Já Bruna estava sumida desde o dia 28 do mesmo mês, portanto, é estimado que o crime tenha ocorrido nesta data.
Segundo a Polícia Militar, Adão estava morando em uma casa em Itanhaém, também litoral, e no domingo teria ido para Praia Grande para esperar uma carona com o objetivo de retornar para Mogi Mirim. Foi neste momento que a PM cumpriu o mandado de prisão.
Adão teria dito para a polícia que matou Bruna por conta de ter presenciado uma traição. Ele contou que o casal estaria usando drogas juntos na data do crime, quando teria acabado o crack. Um outro homem teria trazido mais drogas para o casal e passado a acompanhar os dois no uso dos entorpecentes. Quando as drogas mais uma vez acabaram, Adão teria ido buscar e, ao retornar, acabou vendo os dois juntos. O homem fugiu após ter sido flagrado com a mulher, segundo teria declarado Adão. (Com informações fornecidas pelo G1 Santos e Região)

Recorde o caso
Na tarde do dia 1° de fevereiro, Bruna foi encontrada em uma residência na Vila Dias com uma faca cravada no peito. A polícia chegou até a residência onde ela estava porque uma das vizinhas da casa teria sentido um forte odor vindo da casa, que se encontrava trancada. Bruna foi achada caída na cama localizada dentro do único quarto existente na casa. Na época, já existia a suspeita de que o autor do homicídio tivesse sido seu companheiro que, desde então, não tinha sido mais visto pelo local e imediações.
A mãe de Bruna também havia declarado que a união dos dois seria recente e conturbada e que o casal era usuário de droga. Ela contou ainda que não recebia notícias de Bruna desde o dia 28 de janeiro. Quando encontrado, o corpo da jovem já estava em processo de decomposição.

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