Um autônomo de 33 anos, de Poços de Caldas, foi assaltado, mantido em cárcere privado nas Chácaras São Marcelo e sofreu um prejuízo de R$ 70 mil, na manhã do dia 20. A ação envolveu três elementos desconhecidos.
À tarde, diante da informação do roubo, a Polícia Militar foi até a São Marcelo. A vítima disse ser corretor de bebidas e contou que havia combinado com uma pessoa de nome Júnior, por intermédio do aplicativo WhatsApp, de ir de Poços de Caldas até Mogi Guaçu para comprar uma grande carga de cerveja. Júnior seria o responsável por intermediar a negociação.
O encontro foi marcado para uma lanchonete do Posto Rio Guaçu. Quando seguia ao seu carro, um GM Cruze, a vítima foi acompanhada pelo corretor e outro rapaz, de aproximadamente 50 anos, gordo. O corretor teria afirmado que levaria a vítima até a mercadoria a ser comprada e indicou para o indivíduo gordo acompanhá-lo no Cruze.
A vítima então seguiu o veículo e, enquanto dirigia, foi surpreendida ao ver o homem sacar uma arma e anunciar o assalto. A vítima ainda contou que eles estavam sendo seguidos também pelo motorista do caminhão chamado para fazer o transporte de bebidas.
Então, todos seguiram à Chácara São Marcelo, mas o caminhão não conseguiu estacionar no local, pois o baú não passava devido aos arvoredos. Assim, o motorista do caminhão ficou na parte de fora. Na chácara, a vítima disse ter sido conduzida por outros dois desconhecidos, um deles armado, vestindo uma camisa com distintivo da Polícia Civil.
A vítima contou ter sido mantida na chácara até seu carro ser revirado e R$ 70 mil em dinheiro serem levados, além de seu aparelho de telefone celular. O homem acredita que a ação durou cerca de 40 minutos. Depois de os indiciados irem embora, a vítima se levantou e chamou o motorista do caminhão que o aguardava.
A Polícia Militar foi acionada e contatou a zeladora da chácara, que contou que o imóvel havia sido alugado para um dos investigados por R$ 350, tendo recebido R$ 200 de sinal. A justificativa era que seria promovido um almoço de confraternização de uma firma para 12 pessoas. Os desconhecidos não foram identificados pela vítima e o caso será investigado pela Polícia Civil.