Maurício Ramos de Freitas, de 26 anos, foi a óbito na quarta-feira, após ter sido internado por conta de ter sido alvejado com disparos de arma de fogo, no Distrito de Martim Francisco. Maurício foi atingido com arma de fogo após se envolver em luta corporal com um vigilante noturno. O vigilante informou que a arma era de Maurício e que teria tentado segurar o revólver quando houve os disparos e o homem foi ao solo, com cinco perfurações. O socorro foi acionado, mas, posteriormente, Maurício faleceu. O caso foi registrado como violência doméstica, ameaça e homicídio tentado.
A ocorrência foi atendida pela Polícia Militar, que informou que a situação foi iniciada devido a um desentendimento de Maurício com uma mulher, que é mãe de seu filho, e com a qual teria tido um breve relacionamento.
Segundo as declarações que a mulher teria dado para a PM, Maurício passou a lhe enviar mensagens questionando sobre o posicionamento do pai dela, do irmão e do segurança da rua, sempre em tom de ameaça.
A mulher ainda contou que, na data, ouviu um barulho de moto em sua rua e o que parecia ser proveniente de três tiros, mas que, segundo o apurado depois, eram bombas. Ela saiu ao portão e contou para a PM que não viu nada, mas teria informado ao vigilante noturno do ocorrido. Depois disso, foi para o banho e logo ouviu sua irmã gritando que era para chamar socorro.
O vigilante informou que foi até a casa da mulher e que, lá na frente, ligou para Maurício, que teria dito que iria ao local em cinco minutos para resolver a questão. Assim que chegou, Maurício, segundo o vigilante e um policial militar que estava na região e presenciou a ação, teria descido da moto, que foi ao solo, e partido para cima do vigilante com uma arma. Foi durante o confronto que os disparos acabaram ocorrendo, partindo de um revólver calibre .38.