Praticar exercícios físicos com regularidade melhora o desempenho da memória e retarda a ocorrência de esquecimentos em estágios iniciais da doença de Alzheimer.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa causada pela morte progressiva de células cerebrais, prejudicando funções como memória, atenção, orientação e linguagem. A doença, até o momento, não tem cura, e hoje cerca de um milhão de pessoas no Brasil a possuem, segundo o Ministério da Saúde.
Os longos estudos e experimentos realizados com células, animais e também de seres humanos pelo grupo de neurocientistas, formado por Fernanda de Felice e pelo bioquímico Sérgio Teixeira Ferreira, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, comprovam porque os exercícios físicos podem ajudar a evitar o aparecimento desta doença.
Em um artigo publicado na Revista Nature Medicine, estes pesquisadores apresentam um conjunto de evidências de que o hormônio irisina, liberado pelos músculos durante a atividade física, é importante para a formação da memória e proteção dos neurônios dos efeitos tóxicos de compostos associados à origem do Alzheimer.
Além desta importantíssima descoberta do órgão mais complexo do corpo humano, sabemos que os exercícios físicos para a terceira idade possuem inúmeros benefícios, como o alívio de dores da artrite, o fortalecimento dos músculos, a manutenção da mobilidade das articulações e a prevenção do aparecimento de lesões e doenças crônicas, como diabetes ou pressão alta, por exemplo.
Exercícios como caminhadas, natação, hidroginástica, musculação e alongamentos, todos com orientação e acompanhamento de um profissional de Educação Física, são fundamentais para a saúde e qualidade de vida desta faixa etária, assim como de todas a outras.
Patricia Franco Rabello
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Personal Trainer
Graduada pela Unimep – Bacharel e Licenciatura
Mestre em Educação Física – Unicamp
Docente da Unimogi no Curso de Educação Física