sábado, abril 19, 2025
INICIAL☆ Capa EsporteIago lembra curiosidades com Müller e Marcelinho Carioca

Iago lembra curiosidades com Müller e Marcelinho Carioca

No último capítulo de suas histórias no Boteco, o meia Iago, hoje destaque da Tucurense no futebol amador de Mogi Mirim, recorda curiosidades vividas com Lucas, filho de Marcelinho Carioca, no Red Bull, e com Müller, no Fernandópolis.

Boteco – Você sempre foi o cobrador de falta dos times?

Iago – No Itapirense, revezava eu e o Marquinhos. No Red Bull, era eu com o filho do Marcelinho Carioca.

Boteco – Você jogou com o filho do Marcelinho?

Iago – Joguei com o Lucas, a gente era do mesmo quarto, muitas histórias com ele, nossa senhora, era o que mais aprontava, levava todo mundo pra zoar. Eu conheci o Marcelinho, toda semana ele ia no CT, levava chuteira, quando a gente ganhava, levava carne, churrasco. Fui num resort uma vez, dele, em Atibaia. Num aniversário do Lucas, o Lucas fez um amistoso contra o time do pai dele. No time nosso estavam alguns amigos do Lucas. E no time dele tavam ele, Vampeta, Dinei, Carlos Alberto, Amaral zoinho, só os lixos, Luizão. Conheci tudo eles e os caras judiavam de nós, tapa pra “oreia”. A gente dava caneta deles.

Boteco – Ele era bom?

Iago – Ah, igual o pai pra bater falta. Nossa senhora, batia uma falta… Batia seco que a bola caía, coisa de 10 metros, 15 metros, a bola caía por cima da barreira, não sei como, incrível. Diferente.

Boteco – Você chegou a falar com o Marcelinho sobre faltas?

Iago – Conversei, algumas batidas. Ele falava: você bate bem seco. Essas batidas minhas que eu bato firme de fora da área, não só colocada. Ele falava: bate direto pro gol que você consegue bater seco, então ela tem a caída e a curva junto, que é na onde atrapalha o goleiro. O Lucas tinha a facilidade de bater precisão perto da área. A gente revezava, eu mais de longe, ele perto. O Marcelinho batia dos dois jeitos. Eu bato de perto também. Eu ficava de meia e ele, volante. Ou às vezes ele de meia comigo.

Boteco – Como foi encontrar o Müller no Fernandópolis?

Iago – Ele foi como jogador, aí chegou na semana de começar a B1, ele assumiu (como técnico). Na verdade, ele veio mais para marketing, mas ia jogar. O Alex Dias tava tudo certo, depois não deu certo. Eu vim embora antes de começar o campeonato.

Boteco – E você chegou a conviver com eles?

Iago – Chegamos lá, conheci o Müller, ele que foi me buscar na rodoviária. Buscou eu e o Guilherme Mariano, centroavante, levei ele comigo. Gui jogou no Paulista de Jundiaí, no Mogi, jogou bem, tem base, jogou no Oswaldo Cruz, eu fui pro Osvaldo Cruz com ele, aí levei ele pro Fernandópolis comigo. Aí gostaram dele. Aí o Müller foi buscar a gente no hotel.

Boteco – O Müller já te conhecia?

Iago – O Müller, não, o presidente de lá, Jerry Falcão tinha visto um jogo meu no DVD, gostou e aí já foi.

Boteco – Como foi o Müller buscando vocês?

Iago – Eu nem sabia que era ele, eu não conheci. Na hora que a gente chegou no alojamento, o cara falou: “Você veio com o Müller?”. “Que Müller?”. “Que jogou na seleção, no São Paulo”. Não sabia que era ele, eu sabia que ele ia vir pro time, ele tava dirigindo, o presidente do lado, e eu e o Gui atrás, conversando todo mundo, eles perguntando de onde a gente era, se já tinha jogado pra fora.

Boteco – Ele foi de motorista, então?

Iago – Foi de motorista. Tava passando lá e pegou a gente.

Boteco – O que você pensou quando soube que era o Müller?

Iago – Nossa, eu desacreditei.

Boteco – Valeu, Iago!

RELATED ARTICLES
- Advertisment -

Most Popular

Recent Comments