sábado, novembro 23, 2024
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Iago relembra a superação e “vingança” contra o Mogi Mirim

Craque do futebol amador, Iago, que atuou profissionalmente, conta como se tornou destaque como atacante e meia da Itapirense no Paulista Sub-17 de 2010 e foi decisivo para eliminar o Mogi Mirim, logo após ter sido rejeitado pelo clube.
Boteco – Você começou no Red Bull?

Iago – Eu comecei na Itapirense, essa foi uma história bacana, até de superação. Porque querendo ou não, o Mogi não tava dando muita oportunidade para jogador de Mogi.

Boteco – Você tentou jogar no Mogi?

Iago – Tentei. Fazia 1 mês que eu tava treinando com o time, porém, não queriam me inscrever no Paulista. “Aqui não dá para assinar você”. Falei: “Ok”. Aí o Maurício, da MEG, empresário: “Vou te levar pro Itapirense”. Aí eu fui, treinador não me queria, nem tinha visto eu jogar. Maurício falou: “Mas ele tá aqui, você tá dando treino, vê o menino jogar”. Teve o primeiro, o segundo tempo (do treino), teve o terceiro contra o time titular… Primeira bola que peguei, um pouco pra frente do meio de campo, dei um chute, a bola foi na gaveta do Lairson. Eu tava no terceiro time, ele já me colocou no reserva. Fiquei treinando uma semana. Na segunda, ele já tinha pedido minha papelada, mandou pra Federação. Na quarta, coletivo, eu já tava no time titular, já tinha feito 3 gols. Na quinta, mais 4. Já fui titular sábado, contra o Guaçuano, Paulista, fiz 2 gols também.

Boteco – Chegou a enfrentar o Mogi?

Iago – Eliminamos o Mogi. No grupo nosso da segunda fase de grupos, estavam nós, o Mogi, o Corinthians e o Olé Brasil. Primeiro jogo, Olé Brasil, me deixou no banco. Entrei no segundo tempo e fiz 2 gols. Aí a gente enfrentou o Corinthians, banco de novo, a gente perdeu de 1 a 0. Eu entrei, dei o passei pro menino, ele errou o gol cara a cara e a gente tomou um gol de falta quase do meio campo. Só fiquei esses 2 jogos (no banco).

Boteco – Teve sabor especial jogar contra o Corinthians?

Iago – Ah, teve, a zaga era Antonio Carlos e o Marquinhos, da seleção, primeiro lance do DVD meu, ele que tá marcando eu. Aí a gente veio pegar o Mogi aqui, a gente ganhou de 2 a 0.

Boteco – E como foi a sensação de enfrentar o Mogi?

Iago – Nossa, ali tinha muitos amigos meus, minha família. Achei bacana que a maioria dos torcedores do Mogi era conhecido meu e eles sempre falavam: “Por que você não joga no Mogi?”. O primeiro gol, fui eu que fiz o lance. E o segundo, de pênalti, eu que sofri o pênalti. E na hora que eu fui substituído no segundo tempo, o próprio torcedor do Mogi e mais os amigos meus me aplaudiram de pé. Eu até saí um pouco emocionado porque a gente vê o reconhecimento.

Boteco – E você sentiu uma motivação de dar uma resposta?

Iago – Sim, saí de cabeça erguida, com o dever cumprido, representei meu time, porém o Mogi viu o que eles perderam. No returno, primeiro jogo contra o Mogi, em Itapira, ganhamos de 3 a 1, fiz o primeiro e o terceiro. O goleiro deles era o Matheus Carvalho, do Vila Chaib, excelente goleiro. Segundo gol foi uma falta, zagueiro cruzou, centroavante resvalou, eu entrei, bati no peito e peguei de primeira, golaço, tem no meu DVD. Aí a gente ganhou, os 2 gols que eu fiz eliminou o Mogi, eles não tinham ganhado de ninguém. O próximo jogo nosso era contra o Corinthians. Se a gente ganhasse, já tava classificado. A gente ganhou do Corinthians de 2 a 1 de virada e classificamos com uma rodada de antecedência. Aí a gente meteu 5 a 1 no Olé Brasil. Eu fiz mais 2 gols, eu fiz bastante gol nesse campeonato (14), até eu me surpreendi.

Boteco – Iago volta para recordar churrascos e folias na época de Red Bull e a aventura do jogo direto da noitada.

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