sábado, novembro 23, 2024
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No mesmo dia, idosas caem em golpes de R$ 10 mil; suspeitos pediam ajuda

A Polícia Civil de Mogi Mirim registrou dois casos de estelionato, que ocorreram no último dia 30, uma quinta-feira, contra idosas, sendo uma de 64 anos e outra de 80. Em ambas as situações, as vítimas tiveram um prejuízo de, pelo menos, R$ 10 mil. No primeiro caso, os golpistas agiram no período da manhã, por volta de 11h, na região central da cidade. A aposentada de 64 anos estava no cruzamento da Rua Monsenhor Moysés Nora com a Maestro Azevedo quando uma mulher, chorando, abordou a vítima e pediu ajuda.

Em seguida, um homem, bem vestido, se aproximou e convenceu a idosa a se dirigir a uma agência bancária onde retirou de sua poupança a quantia de R$ 10 mil em dinheiro e entregou ao casal. Logo depois, a vítima se deslocou até sua residência, também no Centro, e deu, novamente, R$ 900 e mais 250 dólares para os suspeitos.

Após receber todo o valor, o homem pediu que a aposentada aguardasse em frente a um banco, uma vez que ele levaria a mulher até um ponto de ônibus. A partir desse momento, o casal não apareceu mais. A vítima, então, constatou que havia caído em um golpe.

Na tarde do mesmo dia, às 13h, uma idosa de 80 anos também sofreu um golpe de R$ 10 mil. A vítima contou à polícia que foi abordada por dois homens enquanto fazia o caminho de casa, no bairro Saúde, zona Oeste. Durante conversa sobre herança, os golpistas conseguiram enganar a mulher, que foi até uma agência, localizada à Rua Rua Padre Roque, e realizou o saque.

A idosa não conseguiu esclarecer os motivos que a fez retirar a quantia, mas relatou que apenas fez o saque depois dos homens terem mostrado um volume igual em dinheiro, dentro de um carro branco, veículo que não soube informar a marca e o modelo.

Assim que entregou a quantia, um dos homens simulou uma espécie de surto e pediu que a vítima fosse até a farmácia buscar um remédio. Ao retornar no local, onde o carro estava estacionado, a mulher já não encontrou ninguém, dando conta de que tudo não passava de uma armadilha. As ocorrências foram encaminhadas ao Setor de Investigações Gerais (SIG).

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