Caros leitores, de antemão, peço licença e desculpas por voltar ao tema da semana passada. Porque é necessário falar de liberdade de imprensa. Não confunda com falar o que bem der na telha. Não. Há uma ciência por trás disso, das notícias. Jornalismo profissional. E é isso que praticamos e que devemos, todos, defender. Não por interesse próprio, da profissão. Mas para que possamos, todos os dias, trazer informações sérias, honestas – doa a quem doer – para o bem da comunidade, em detrimento de interesses e/ou acordos escusos. Essa é a missão do jornalista, meu caro.
Mas ainda há, em uma democracia capenga como a brasileira, como destaquei na coluna passada, pressões que vêm para intimidar o fazer jornalístico, mesmo quando se trata de assunto banal. Falo de modo geral. Acontece todos os dias no Brasil todo. E de uns tempos para cá com maior incidência e letalidade.
É bom que se diga – que se reforce – que o papel da imprensa livre será executada sempre, independente de um ambiente tóxico como vivem muitos colegas Brasil afora. Porque lutamos por um país livre, democrático e cada vez mais justo. As injustiças não podem e não vão ficar escondidas nos bueiros das ruas imundas por onde passam engravatados com sede de poder e dim dim. Para isso existe a imprensa livre.
Caro leitor, nosso papel, como defensor da democracia e da justiça, é cutucar a ferida, expor as vísceras do poder para que falhas, erros, escândalos etc e etc sejam liquidados.
Políticos, sobretudo, deveriam saber disso.
Muitos não sabem porque são muito mal assessorados. Ou por incompetência de sua equipe ou por mau-caratismo dela ou por queda de braço interna pra ver quem derruba quem primeiro.
Nessa, a imprensa não cai. Imprensa forte é imprensa livre. Salvemos o Brasil.
Por hoje, só sexta que vem.