A falta de definição sobre as reformas do prédio utilizado pela Câmara Municipal, no Paço Municipal, esquentou os ânimos dos vereadores na sessão desta segunda-feira. Há quase dois meses, as reformas do imóvel, localizado à Rua Doutor José Alves, estão paralisadas.
A vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (PSDB) apresentou uma moção de protesto contra a inoperância do chefe do executivo municipal por não honrar com os compromissos assumidos com o Poder Legislativo, mas esta foi rejeitada por 10 votos a 6.
Maria Helena mais uma vez se mostrou decepcionada com parte dos colegas, pois entende que esta é uma situação que deve ser resolvida com urgência pela mesa. O vereador Luiz Guarnieri (PT) concorda com a tucana e afirma que o prédio atual não possui condições adequadas para atender os assessores parlamentares.
Osvaldo Quaglio (PSDB), assim como Luzia Côrtes Nogueira (PSB), também se manifestou na tribuna sobre o assunto, dizendo que o presidente da Câmara, Benedito José do Couto (PV), o Dito da Farmácia, estava sendo tratado como “peteca” pelo prefeito Gustavo Stupp (PDT). Márcia Róttoli (SDD) se mostrou incomodada com as opiniões dos colegas e afirmou que a situação é de responsabilidade da Mesa Diretora.
No ano passado, foi aprovado um termo de cessão de uso para o Legislativo do prédio que atualmente abriga o Gabinete do Prefeito, por um período de 30 anos. Dias antes de começar a reforma, um ofício do prefeito Gustavo Stupp foi enviado ao presidente, que decidiu suspender temporariamente os serviços.
Na época, Dito afirmou que a Prefeitura pediu um prazo maior para permanecer no prédio. Ele chegou a ameaçar pedir o espaço na justiça, mas recuou. A alternativa seria alugar algum novo prédio, mas até o momento, nenhum imóvel foi locado para abrigar todos os setores da Câmara Municipal.