Autorizado a construir 1.500 unidades habitacionais no município, o prefeito Luis Gustavo Stupp (PDT) já traça medidas para o início do processo para a construção das residências. Segundo ele, as inscrições terão início na primeira e na segunda semana de dezembro para a entrega de documentos pessoais e comprovante de endereço dos interessados.
Caso o número de interessados ultrapasse a quantidade de unidades, haverá a necessidade da realização de sorteio.
“Temos essa quantidade de casas para construir, aprovado pelo ministério, mas não vamos fazer em um lugar só. Não acho correto. Vamos dividi-las em vários bairros para aproveitar a infraestrutura já existente”, disse Stupp, na terça-feira. A ordem, segundo Stupp, é priorizar os vazios urbanos da cidade para a instalação dos apartamentos.
Jardim Planalto e Areião, próximo ao bairro Linda Chaib devem ser os bairros que poderão receber os prédios. No Planalto, as mais de cem moradias serão erguidas em área livre no Residencial Floresta, que recebeu no ano passado 352 casas pelo “Minha Casa Minha Vida”, programa federal.
No local, que não tem a estrutura necessária para atender a nova quantidade de moradores, são esperadas a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde e de uma área de lazer.
Já as construções no Areião, se devem para aproveitar a estrutura de saúde que o bairro deverá ter no próximo ano, com a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona Leste, que na cidade receberá o nome de PAI Bairro (Pronto Atendimento Integrado). Já está certa a construção de 576 apartamentos no local.
Já no Residencial Floresta, o número de moradias nos prédios ainda não foram fechados. Há a possibilidade de que uma terceira área possa ser localizada para as construções.
De acordo com Stupp, as obras deverão começar no início do ano que vem. Ele se antecipou e informou ainda como deverão ser as casas. “Já pesquisei algumas coisas e devo ainda este mês ir para o Rio Grande do Sul para ver mais modelos de moradias. Existe um que são usadas placas cimentíceas, com madeira tratada entre o espaçamento, para deixar a parede mais grossa e com mantas para deixar a temperatura agradável”, explicou.
A ideia de construir as casas com tijolos não agrada ao político, por não “ser um caminho sustentável” e por custar caro. Com a nova tecnologia, semelhante a utilizada na Vila Dignidade, no Jardim Murayama, o valor se igualaria e a montagem das casas seriam mais rápidas.
CASAS NO JARDIM FLAMBOYANT
Um novo empreendimento de 224 casas de maior padrão, deve ser construído no Jardim Flamboyant. No entanto, este deve ser administrado por uma empresa privada, que decidirá a forma que irá comercializar as moradias. No mês passado, um projeto de lei foi aprovado pela Câmara Municipal, concedendo benefícios como a isenção de taxas municipais para os beneficiados.