Responsável pela instalação do letreiro luminoso do Estádio Vail Chaves, em maio de 2016, o técnico de iluminação Valnei Matias de Carvalho, proprietário da Lumipoços Luminosos, de Poços de Caldas-MG, ainda reclama do não pagamento pelos serviços prestados.
Nesta semana, Carvalho, em tom de desabafo, publicou um post no Facebook pedindo ajuda para receber e confirmou o drama vivido ao ser procurado por O POPULAR.
Carvalho conta ter combinado receber um sinal de R$ 1 mil e, depois de finalizado o serviço e 10 dias após a emissão do boleto, mais R$ 5.557. O sinal foi pago, mas o restante ainda não recebeu, próximo de completar um ano do término do trabalho.

Para piorar, Carvalho conta ter tido prejuízo, pois teve que comprar os letreiros de uma empresa e pagar os andaimes para subir até o local necessário. “Paguei tudo do meu bolso porque jamais pensei que não ia receber”, afirmou. Como não recebeu, seu nome acabou indo para o Serasa por não ter feito o pagamento dos letreiros. Depois de um tempo, acertou a situação e tirou o nome do Serasa, porém teve prejuízo com os custos para regularizar seu nome, além dos gastos com juros para fazer o pagamento.
O empresário disse não conseguir falar nem com o presidente do Mogi Mirim, Luiz Henrique de Oliveira, nem com o tesoureiro. A única pessoa com quem conseguiu falar foi um funcionário. “Mas nem ele está recebendo (salário)”, lamentou Carvalho, em relação aos atrasos salariais que estariam ocorrendo mais uma vez no clube.
Ao perceber a dificuldade para receber, Carvalho fez o protesto da dívida em cartório.
O empresário revelou ter se surpreendido com o não pagamento, pois já havia feito serviço para o Mogi Mirim, quando colocou o letreiro de Papa João Paulo II, ainda na administração de Wilson Fernandes de Barros e recebeu tudo conforme o combinado. Agora, revela nutrir esperanças de receber. “A esperança é a última que morre”, brincou.
Procurado por O POPULAR, o Mogi Mirim não se manifestou.