sexta-feira, novembro 22, 2024
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Intestino: nosso segundo cérebro

Você sabia que o intestino é chamado de “segundo cérebro”? Isso porque ele tem meio bilhão de neurônios e mais de trinta neurotransmissores, o que faz que, diferentemente de outros órgãos, ele possa funcionar sozinho, sem que o próprio cérebro tenha que comandar alguma ação.

No intestino acontecem importantes etapas da digestão, da absorção de alimentos e da formação de bolo fecal. A flora intestinal também está envolvida em diversos processos fisiológicos, como a imunidade e a homeostase, que é a estabilidade necessária para que o corpo desempenhe as atividades básicas e, além disso, o intestino produz hormônios importantes para o funcionamento do organismo, incluindo os que trazem bom humor, como a dopamina e a serotonina.

Você certamente já deve ter ouvido o termo “enfezado”. Esse termo remete à pessoa cheia de fezes, ou seja, o mau funcionamento do intestino, além de causar desconforto e alterações gastrointestinais, pode causar irritabilidade e mau humor.

Para melhorar o seu funcionamento não basta ingerir um monte de fibras e achar que tudo vai funcionar normalmente. É preciso aumentar também a ingestão de água, pois a hidratação vai melhorar o bolo fecal e fazer com que a evacuação aconteça de forma mais adequada, pois a ingestão de muita fibra sem a devida hidratação pode causar o efeito contrário, causando mais constipação.

Para quem tem o intestino irregular, é importante manter uma alimentação saudável, com redução de alimentos industrializados, sal, açúcar, gordura saturada e trans, pois estes alimentos aumentam o crescimento de bactérias patogênicas no intestino.

Outra forma de ajudar a flora intestinal é a ingestão de lactobacilos. Estes microrganismos também conhecidos como probióticos, são encontrados em iogurtes, leites fermentados e, quando ingeridos de forma regular, melhoram a flora intestinal, tornando-a mais saudável.

A frequência de evacuações é muito individual. É considerado normal quando se consegue evacuar pelo menos três vezes por semana, mas não é só a baixa frequência de evacuações que deve ser analisada, mas também a dificuldade. Evite o máximo o uso de laxantes, estes podem ser muito prejudiciais à flora intestinal. Se mesmo tendo uma alimentação saudável, com ingestão adequada de fibras e boa hidratação, a constipação persistir, é preciso procurar auxílio médico. Ele poderá te indicar o tratamento mais indicado.

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