O ano de 2020 foi muito vantajoso para quem precisou buscar soluções de empréstimos. Devido à pandemia, diferentes auxílios fiscais foram motivadores para mais pedidos e mais concessões de crédito.
Somente no mês de agosto, as instituições financeiras emprestaram 4,5% a mais para as famílias brasileiras.
No entanto, algumas opções de crédito podem ficar mais altas em 2021. Isso porque, neste mês, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para operações de crédito voltou a ser cobrado.
No ano passado, a cobrança do tributo foi suspensa até o dia 31 de dezembro, em razão dos efeitos causados pela pandemia da Covid-19 na economia.
Os brasileiros puderam contar com empréstimos com o IOF reduzido desde o mês de abril.
Já no mês de outubro, o presidente Jair Bolsonaro, por meio de medida provisória, zerou a cobrança do tributo para operações de crédito até dezembro.
Porém, sem renovação da medida, o IOF já está sendo cobrado em operações de crédito desde o dia 1º de janeiro. O imposto pode chegar a até 3% ao ano para pessoa física e 6% para pessoa jurídica.
Isso significa que é uma taxa a mais que será cobrada para quem solicitar um empréstimo.
Afinal, o que é o IOF?
O Imposto sobre Operações Financeiras é um tributo cobrado pelo governo federal. Essa tributação é aplicada em empréstimos, parcelamentos de fatura do cartão de crédito, câmbio, seguros e operações referentes a títulos imobiliários.
Um dos objetivos do IOF é ter controle entre as operações financeiras nacionais. Isso significa que com o IOF, o governo pode entender a oferta e demanda de crédito e produtos financeiros e, assim, movimentar a economia através disso.
Além disso, o IOF também pode ser usado para regular as operações financeiras.
Dessa forma, o governo pode incentivar determinada transação oferecendo uma alíquota do IOF mais baixa ou desestimular outra aumentando a alíquota cobrada.
Portanto, o IOF não é um imposto que sempre terá o mesmo valor, mas dependerá da economia nacional.
Por isso, antes de pedir um empréstimo, é preciso ficar de olho no tributo, que pode variar no decorrer do ano. (Da Redação)