Basicamente, uma dieta low carb, do inglês “baixa em carboidratos” é um tipo de dieta que restringe ou diminui a quantidade de carboidratos ingeridos ao longo do dia. A dieta low carb é bem conhecida por auxiliar o processo de emagrecimento e o controle de insulina, mas existem inúmeras variações dela. Uma bem conhecida é a do Dr. Atkins, que em 1970 foi considerada revolucionária.
Estas variações mudam apenas as restrições, quantidades e os tipos de carboidratos consumidos. Mas elas têm em comum o consumo de proteínas, ou seja, carnes, ovos, laticínios e gorduras boas, assim como o azeite, abacate, coco e castanhas.
Uma dieta tradicional mantém a proporção de 45 a 55% do consumo diário de carboidratos, já uma dieta considerada low carb deve manter esse percentual abaixo dos 20%, pois o principal objetivo é obrigar o corpo a entrar em cetose, que é um estado metabólico em que o corpo não obtém energia a partir da glicose e sim como resultado da mobilização das reservas de gordura do organismo. Ou seja, a dieta low carb condiciona o corpo a utilizar essas reservas como combustível para se manter, proporcionando, assim, o emagrecimento.
Os adeptos desta dieta geralmente se referem à maior saciedade que a dieta tradicional, pois a digestão de proteínas exige muito mais energia do corpo do que a quebra dos carboidratos, desta forma há uma aceleração do metabolismo. Você já percebeu que permanece muito mais saciado quando vai a um churrasco do que a uma pizzaria?
Porque no churrasco você consumiu mais proteínas, que vai ser digerida de forma mais lenta, já na pizzaria o consumo de carboidrato foi mais alto e logo será digerido pelo corpo, dando a sensação de fome em menos tempo. O consumo de proteínas também ajuda controlar o apetite, pois não causam picos de insulina e retardam o esvaziamento do estômago.
Deve-se controlar calorias numa dieta low carb? Não necessariamente, mas tudo o que é em demasia faz mal ao corpo. Lembre-se que o carboidrato é fonte de energia para o corpo e restringir demais esse nutriente pode trazer prejuízos para a sua saúde, bem como fadiga, tontura, cansaço e falta de concentração.
E o excesso de proteína pode afetar o funcionamento do rim, então toda dieta ou plano alimentar deve ser acompanhado por um profissional da área de nutrição, que vai conhecer suas necessidades diárias e estabelecer um limite para o consumo de cada nutriente para você. E o consumo de água nesta fase é imprescindível, pois além de melhorar o funcionamento do intestino, vai ajudar a eliminar todas as toxinas resultantes do metabolismo das proteínas.
Um erro bastante comum neste tipo de dieta também é a diminuição da quantidade de gordura, consumindo assim basicamente proteínas. Isso não é ideal, uma vez que o corpo vai utilizar a gordura como fonte de energia, então consumir gorduras boas e moderadas só vai ajudar no sucesso do emagrecimento. É importante não pular refeições, pois assim você manterá seu corpo sempre em funcionamento e o metabolismo acelerado.
