Começou nesta terça-feira uma operação na Praça Floriano Peixoto, o Jardim Velho, que irá erradicar árvores. O trabalho será conduzido por uma equipe da Secretaria de Gestão Ambiental e contará, além de caminhões, com o auxílio de um guindaste, em parceria realizada com um empresário, que não teve o nome divulgado. A princípio serão cortadas duas árvores, mas não está descartada a poda de outras plantas.
A praça será isolada e nenhum pedestre poderá passar por ela. Os ambulantes que trabalharam diariamente na região já foram avisados do trabalho e também terão que ficar uma semana longe do Jardim Velho. A secretaria afirma que a operação deve ter duração de ao menos uma semana, sem contar o sábado e domingo e o trânsito nas redondezas não será bloqueado.
Serão duas frentes de trabalho, com uma equipe ficando responsável pelo corte de galhos menores e outras colaborando com o trabalho do guindaste, que será capaz de atingir de 25 a30 metros de altura, semelhante ao usado no corte da árvore que matou um vendedor ambulante em julho na praça. Naquela ocasião, para a poda da planta, da espécie canafístula, foram necessários cinco dias entre trabalhos manuais e das máquinas, o que reforça a tese de que o prazo para o trabalho possa aumentar.
“Não é uma poda comum, é muito lento, com o corte devagar. Não oferece tanto risco, é questão mais de operação. Vamos erradicar as duas (árvores) que estão programadas e fazer a manutenção de quase todas”, frisou o secretário de Gestão Ambiental, Valdir Biazotto.
As árvores que deverão ser cortadas estão localizadas no centro da praça. A preocupação é que não haja acidentes com pedestres. Para isso a fiscalização será redobrada e nenhuma pessoa poderá passar pelo local. Apenas os funcionários autorizados.
Morte
Um galho de uma árvore despencou na tarde do dia 3 de julho e matou o garapeiro Hélio dos Anjos de Souza, um dos vendedores ambulantes mais tradicionais do Jardim Velho. O galho tinha mais de dez metros de comprimentos e segundo a Brigada de Incêndio pesava próximo de cinco toneladas. Outras pessoas ficaram feriadas na ocasião. Um dia após a morte do garapeiro, teve iniciou o corte de toda a árvore.
A operação contou com o auxílio de um guindaste, um caminhão e ainda funcionários do Meio Ambiente e da Brigada de Incêndio. O primeiro galho retirado tinha o peso de 4,1 toneladas, enquanto o segundo possuía 1,8 toneladas. O tronco principal da árvore pesava cerca de dez toneladas e media oito metros de comprimento.