segunda-feira, setembro 16, 2024
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João Paulo, ex-atacante, fala sobre as derrotas em finais pelo Bugre

O ex-atacante João Paulo recorda as derrotas em finais pelo Guarani, do Campeonato Brasileiro de 1986 diante do São Paulo, e do Campeonato Paulista de 1988, contra o Corinthians.

Boteco – O que te marcou naquela partida contra o São Paulo na final do Campeonato Brasileiro de 1986 pelo Guarani? Qual recordação você tem desse jogo?

João Paulo – Foi uma grande partida, uma grande final, 3 a 3… O lance do pênalti que teve no jogo lá, no segundo tempo, em cima de mim, que o juiz não deu, é o lance que todo mundo comenta até hoje.

Boteco – E foi realmente pênalti?

João Paulo – Pênalti claro, vimos depois, até todo mundo vendo hoje ou naquela época, pênalti claro, não tem nem dúvida.

Boteco – Até hoje vocês sofrem com essas lembranças?

João Paulo – Sofre porque tirou um título do Guarani, poderia ser o segundo. Guarani em 78 conseguiu o título e poderia ser o segundo, na final de 86.

Boteco – Sobre a final de 1988, qual a lembrança que te marcou naquela partida em especial?

João Paulo – Em 1988 foi um grande jogo também, Corinthians veio todo mundo atrás aqui no Brinco de Ouro e na prorrogação, ele se soltou, porque o empate era nosso. E deram sorte de fazer um gol, um chute errado do Wilson Mano. O Viola entrou de carrinho e fez o gol. A gente estava tranquilo, dominando o jogo, tomou o gol, saímos pro jogo, não conseguimos empatar, foi um título também que a gente lamenta, porque na década de 80, de 82 até 89, o Guarani sempre teve uma boa campanha e não conseguiu chegar ao título. Chegou três vezes em finais e não conseguiu.

Boteco – Hoje você é um torcedor do Guarani, tem um carinho especial pelo Bugre ou tem outro time?

João Paulo – Gosto do Guarani, minha vida foi toda ali, fui criado dentro do Guarani, então gosto muito do Guarani.

Boteco – Como era a participação na época do Tite como jogador do Guarani, nos vestiários, no dia a dia? Você sentia que ele poderia vir a ser um treinador na época? Ou nem dava para imaginar?

João Paulo – O Tite sempre foi um cara inteligente, isso é importante, sempre foi um cara inteligente, sempre se expressou bem. Como hoje, estudioso, então, deu certo na carreira de treinador.

Boteco – Já tinha uma certa liderança na equipe?

João Paulo – Liderança não, mas falava muito bem, isso é importante. Falava bem, sabia se expressar, se aperfeiçoou depois que parou, e deu certo, está indo bem.

Boteco – Você chegou a pensar em ser técnico?

João Paulo – Não, nunca pensei, não pensei, não.

Boteco – Como era seu estilo fora de campo? Você gostava na época de uma festa, de uma diversão? Era mais calmo?

João Paulo – Sempre fui mais calmo, na época que eu joguei sempre fui calmo, na minha, tranquilo, por isso que eu joguei até os 41, né? Tem que se cuidar, senão hoje não joga.

Boteco – Você tinha algum ritual antes dos jogos decisivos?

João Paulo – Nenhuma, na final de 86, nós ficamos jogando baralho até quase a hora do jogo, buraco, eu e três amigos, então não tinha esse problema, não. O problema era jogar, entrar dentro de campo e mostrar futebol.

Boteco – Esse baralho ajudava a tirar um pouco a tensão?

João Paulo – Principalmente de uma final, relaxa bastante.

Boteco – João Paulo volta para abordar a experiência na Itália e a frustração por não ter ido para a Copa do Mundo de 1990.

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