O cartão de crédito é o meio de pagamento mais utilizado em todo o Brasil. Atualmente há, pelo menos, 123 milhões de cartões de crédito ativos no país. A taxa de juros, no entanto, é um dos principais pontos de atenção quanto falamos em cartões, especialmente, porque se trata de uma das cobranças mais altas do mercado financeiro.
Segundo o Banco Central (BC), que mede periodicamente o impacto dos serviços financeiros à população, a taxa de juros rotativo do cartão para o cliente regular (que paga o mínimo de 15% da fatura dentro do prazo), sofreu uma variação de 279,2% ao ano, no mês de julho, para 270,3% ao ano, em agosto.
Além disso, foi registrado que a taxa de parcelamento do cartão também apresentou certa variação, mas subiu de 129,9% para 137,8%. Já para o cliente não regular, que acaba não conseguindo pagar nem o valor mínimo da fatura, os juros também subiram em agosto (de 331,7% para 335,2%).
De forma geral, os juros total da modalidade rotativa do cartão de crédito passou de 312% para 310,2% em agosto; enquanto que para o cheque especial, os juros total saltaram de 111,7% em julho para 112,6% em agosto.
Rotativo
O rotativo do cartão de crédito é uma cobrança ativada quando o consumidor paga um valor menor do que o integral da fatura do cartão. Esse tipo de pagamento corre juros por até 30 dias, segundo decisão do BC.
Após esse período, caso o titular não consiga pagar o valor integral da fatura novamente, outra forma de pagamento desta fatura é oferecida ao cliente: o parcelamento que, embora também tenha juros, apresentam taxas congeladas. (Da Redação)
