terça-feira, abril 22, 2025
INICIAL☆ Capa EsporteJustiça muda audiência de ações contra Luiz Oliveira para o dia 20

Justiça muda audiência de ações contra Luiz Oliveira para o dia 20

Uma audiência de instrução de testemunhas de processos contra o presidente do Mogi Mirim Esporte Clube, Luiz Henrique de Oliveira, que ocorreria no dia 4 de julho, no Fórum da Comarca, foi adiada pelo juiz Fabio Rodrigues Fazuoli, da 3ª Vara judicial, para 20 de agosto, às 14h. O motivo do adiamento justificado foi a demonstração da incapacidade do comparecimento do único advogado de Luiz, André Lopes dos Santos, em função de orientação médica, por estar com problemas de saúde.

Os autores dos processos são o ex-gerente de futebol do Mogi Mirim, Henrique Peres Stort, e o vereador Geraldo Bertanha, o Gebê, que consideram ainda ser associados da instituição. As duas ações, de Gebê e Stort, pedem a nulidade da assembleia geral em que Luiz foi reeleito presidente no dia 18 de novembro do ano passado. A ação de Stort, representado pela advogada Letícia Müller, corria na 4ª Vara, e a de Gebê, representado pelo advogado Rafael Assin, na 3ª. Porém, por se tratarem de ações com os mesmos objetivos, houve a conexão, por determinação do juiz da 1ª Vara, Emerson Gomes de Queiroz Coutinho, e as duas serão julgadas em conjunto na 3ª Vara.

Ernani e Henrique Stort no Fórum, onde tomaram conhecimento do adiamento da audiência. (Foto: Diego Ortiz)

Segundo a advogada de Stort, Letícia Müller, um atestado médico foi juntado ao processo para embasar o adiamento.

O problema do advogado de Luiz seria na coluna. Ao receber a notícia do adiamento no Fórum e saber o motivo, Stort, que foi para audiência sem ter o conhecimento da mudança de data, fez uma analogia entre o problema de saúde do advogado e a do Mogi Mirim. “O Mogi está doente junto com eles. O Mogi está doente faz tempo nas mãos deles, com uma doença grave: falta de ética e moral”, disparou Stort.

A notícia do adiamento foi recebida pelo ex-gerente de futebol do clube ao lado de Ernani Gragnanello, outro oposicionista de Luiz, que também foi ao Fórum.

Histórico

Em dezembro de 2017, a juíza Maria Raquel Campos Pinto Tilkian Neves, da 4ª Vara, havia negado o pedido de liminar de Stort para anular a assembleia. Da mesma forma, Fabio Fazuoli havia indeferido o pedido de tutela de emergência, em caráter incidental, de Gebê para anulação da eleição.

Nas ações de Stort e Gebê, foi argumentado que Luiz manteve o portão fechado, impedindo a participação de associados no dia da eleição. Gebê apontou que entre os eleitos estão nomes que não constavam na lista de associados apresentada por Luiz em outro processo, mas que o dirigente estaria utilizando o argumento de ter filiado mais de 100 novas pessoas para fraudar o pleito.

Na defesa, Luiz aponta que Gebê não foi impedido de participar. Além disso, lembra que Gebê foi chamado pelo filho do dirigente, Diego Oliveira, assim como João Carlos Bernardi e José Hamilton Turola. Os três foram chamados por terem conseguido uma liminar para participar de uma assembleia anterior. Entretanto, os três não estavam presentes no dia da eleição. A convocação do trio, no entanto, conforme aponta o pedido de Gebê, foi feita quando já havia expirado o horário de início da assembleia.

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