Caros leitores, e lá se foram sete semestres da atual Legislatura (2017-2020). Como disse o vereador Gerson Rossi Junior, na tribuna da Câmara esta semana, o último foi bastante tenso, inclusive com o então vereador Samuel Cavalcante sendo ejetado por seus pares, por conta da rachadinha de salário.
Uma decisão, sem dúvida, nada fácil, mas conveniente em ano eleitoral.
O quê esperar do oitavo semestre?
Agora, com um novo membro, os 17 edis da Casa de Leis entram na reta final de mandato. Para alguns – ou muitos – será, de fato, reta final. É a última chance de que eles têm para mostrar trabalho e ganhar a simpatia do eleitorado. Para alguns, a primeira e única. Porque nada ou pouco fizeram até então. E esta última chance terá de ser muito bem aproveitada. Porque o eleitor já aprendeu a distinguir trabalho de politicagem.
Saberão, sem dúvida, separar aqueles que fazem crítica pela crítica e em nada acrescentam à sociedade, como também jogarão no limbo das urnas aqueles que se aproveitam de conquistas do Município dizendo serem suas. E, nessa, muitos ficarão por aqui. Se bem que nem todos que passam na avaliação eleitoral são merecedores de tal mérito. Como também há, às vezes, um ou outro desabonado nas urnas que poderia muito bem continuar, com mérito.
Política não é uma ciência exata. É a arte da persuasão. Arte de convencer, através de dados concretos, propostas viáveis e até sonhos e sentimentos, a adesão dos eleitores a seus projetos de desenvolvimento humano e econômico para o município. E, claro, que isso vale para vereadores também. Afinal, não são todos que ficam o tempo todo esquentando cadeira no gabinete.
Que este último semestre legislativo seja bastante produtivo… para o bem da população.
Por hoje, só sexta que vem.